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Martim Mayer: “O Benfica não pode valer €150 milhões na bolsa, tem todas as condições para valer pelo menos mil milhões de euros”

Martim Mayer: “O Benfica não pode valer €150 milhões na bolsa, tem todas as condições para valer pelo menos mil milhões de euros”
Nuno Fox

Tem 51 anos e é neto de Borges Coutinho, histórico presidente encarnado nos anos 70. Martim Mayer diz que está por fazer a efetiva internacionalização do Benfica, colocando até a hipótese de abrir um Benfica em Genebra. Acredita que José Mourinho e Andries Jonker vão saber trabalhar em conjunto e aponta fazer dois mandatos. E nesses oito anos quer ver o Benfica a ganhar oito campeonatos. Esta é mais uma entrevista da Tribuna Expresso aos candidatos à presidência do Benfica, nas eleições de 25 de outubro

Sei que é sócio desde que nasceu, mas qual é a sua primeira recordação do Benfica?
Na realidade, não consigo responder-lhe. Porque não me lembro cronologicamente de como é que comecei a viver o Benfica. Porque o Benfica é que entrou por mim adentro, não fui eu que fui à procura do Benfica. Logo para começar, porque na primeira década da minha vida o meu avô [Duarte Borges Coutinho] era presidente do Benfica. Fazia parte daquilo que eu achava que era uma vida normal ter treinadores, jogadores, fotógrafos e jornalistas à volta do meu ambiente familiar. O meu pai morreu quando eu tinha cinco anos e por isso a minha mãe resguardou-se muito em casa dos pais e nos primeiros anos da minha vida a casa dos meus avós era a minha casa. E era nessa casa onde o Benfica acontecia. Depois, mais tarde, tenho muitas e boas recordações a ver jogos no Estádio da Luz. Depois do meu avô morrer, passei a ir com a minha avó, que ficou uma fervorosa sócia e adepta do Benfica e que me levava a mim e a outros netos, e por isso foi aí que eu fui tendo contacto com o futebol do Benfica, primeiro do que tudo. Nessa altura há dois jogos que me marcaram muito.

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