A auto-crítica
“Provavelmente, hoje acho que na primeira parte errei em alguns momentos na definição, depois melhorei muito, também, pelo facto de a Turquia abrir mais espaços. Na primeira parte tinha mais marcação ao homem do número 22 da Turquia, aí poderia ter optado por uma ou outra solução e não o fiz, na segunda encontrei mais linhas de passe porque tive mais tempo e espaço na bola.”
O menor controlo entre jogos
“Olhando para o resultado, vê-se um grande jogo da seleção, mas deixámos hoje o jogo ser mais como a Turquia queria do que propriamente como contra a Chéquia, em que controlámos mais o jogo e tivemos mais bola. Hoje deixámos que em certos momentos o jogo fosse muito aberto e com contra-ataques, como a Turquia queria.”
Esse estilo não é bom também para Portugal?
“A questão é que temos jogadores com essa qualidade e capacidade, mas acho que a nossa seleção é melhor, e fica mais confortável, quando consegue ter mais bola, controla mais o jogo e faz as equipas correr e cansarem-se. O Cristiano e o Leão têm velocidade incrível e 1vs1, eu e o Bernardo temos capacidade para chegar ao último terço e servir. E, depois, jogadores como o Neto, que são muito diretos.”
Marcou um golo
“Obviamente que toda a gente gosta de marcar golos, mas não é o mais importante e isso reflete-se no meu golo, porque o Cris é o nosso melhor marcador e quando teve oportunidade para fazer o golo dá a bola ao lado, isso mostra o significado que existe para nós de ganhar jogos e não de fazer golos.”
Querem chegar à final?
“Já tínhamos dito isso, toda a gente sabe que o nosso objetivo é ganhar, não há outro, o mais importante é ganhar todos os jogos. O próximo é contra a Geórgia, queremos ganhar apesar de estarmos na situação que estamos, é sempre importante ganhar para moralmente estar bem. Jogar Portugal é ter a obrigatoriedade de ganhar todos os jogos.”
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