Na conferência de antevisão do jogo contra a Geórgia (quarta-feira, 20h00, Sport TV1/TVI), o técnico assegurou que “não haverá revolução”, mas sim “uma equipa competitiva e pronta parar ganhar”. O guarda-redes e o avançado manter-se-ão como titulares, já Francisco Conceição tem “muitas opções de jogar”
“Temos de respeitar o jogo. Preparámos o jogo para ganhar, a integridade do torneio é essencial. É um jogo importante, porque o resultado vai decidir quem se apura e quem não. A Geórgia fez um torneio muito interessante, tiveram oportunidade de vencer a Chéquia no último lance do jogo e foram muito competitivos contra a Turquia. Nós temos de manter o foco e queremos ganhar.”
“O que importa é continuar a crescer. Não gosto da palavra revolução. Todos os jogadores que estão na seleção têm papéis importantes, o onze inicial e o que terminará o jogo estarão cheios de jogadores importantes. Não haverá revolução, haverá uma equipa competitiva e pronta para ganhar o jogo.”
“O Diogo Costa vai estar na baliza. Os guarda-redes são uma equipa dentro da equipa. Precisamos do Diogo Costa com boas ligações e relações com os centrais, com as diferentes linhas defensivas que temos, com a bola parada. O estilo de ataque da Geórgia, que é diferente, prepara a nossa equipa ainda melhor. Confio no Rui Patrício e no José Sá”.
“O amarelo do Chico é normal [por tirar a camisola contra a Chéquia]. Eu teria a mesma emoção que ele, entendo a celebração, mas não faz parte do que o Chico faz no terreno de jogo. No relvado ele é vertical, agressivo com bola, mas não é um problema. Ele tem muitas, muitas opções de jogar amanhã.”
“Não há fricção. A seleção é o momento mais importante da carreira de um jogador. Todos querem estar no onze, todos querem jogar 90 minutos. Mas, se queremos ganhar, precisamos todos de ajudar a seleção, seja no relvado, seja fora do relvado. O nível do treino está a ser incrível. O João [Félix] quer jogar e está preparado. Os 26 jogadores têm a mesma atitude, trabalho e compromisso.”
“O capitão vai estar no onze inicial. Ele chegou, fez um jogo de preparação, a sua época é muito consistente, teve muitos minutos. Para continuar com ritmo competitivo, não é bom parar e depois reativar em seis dias. O capitão e o Diogo Costa estão no onze inicial.”
“Todos os jogadores têm uma gestão individual, mas a idade não faz parte dessa gestão. Fazem parte as lesões, os minutos, o que foi a época. Temos muita informação sobre todos os jogadores, mas, num torneio curto, não faz sentido olhar à idade.”
“Os três estão aptos para o jogo. Acho que ainda não podem fazer 90 minutos, porque só fizeram um treino com a equipa. Mas, medicamente, estão aptos.”
“A experiência é importante, também a tive no Mundial 2018. É importante gerir o balneário. A gestão é diferente e individual, mas a minha experiência mostra que é importante manter o guarda-redes e crescer como equipa. O foco é ganhar, não é que todos joguem, não é gerir o balneário. É ter uma equipa competitiva.”
“É um jogador de nível mundial. Tem uma qualidade para jogar por dentro que é superlativa. Gostaria que o João Félix, que o Danilo, que o Matheus Nunes, que os jogadores que ainda não jogaram, quando entrarem, mostrem que acreditam e que têm o apoio do balneário para um bom desempenho. Como seleção, a parte psicológica é muito importante.”
“É um jogador jovem, que teve uma época muito importante na sua carreira. O que ele fez na Liga dos Campeões mudou a sua personalidade. Vi os jogos dele contra o Barcelona ou o Dortmund e vi um Vitinha novo, preparado para a responsabilidade de jogar na seleção. E, no amigável contra a Finlândia, vi o melhor Vitinha do nosso período na seleção.”
“No geral, os jogos são muito competitivos. Há uma ideia de atacar, de tentar marcar, de tentar ganhar. O nível físico das equipas é muito forte, mas a ideia das equipas de marcar golos e ter uma intenção no jogo de ataque é o que está a fazer do Euro 2024 um torneio muito forte.”
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