Na conferência de imprensa de antevisão do jogo dos oitavos de final contra a Eslovénia (segunda-feira, 20h, RTP 1), Bruno Fernandes vincou que a derrota no amigável “foi importante”, mas o desejo é que agora o resultado seja diferente. Objetivos mínimos no Europeu? “Ganhar e ir até à final”
“Tivemos a possibilidade de os defrontar num amigável, onde não conseguimos vencê-los, mas que foi importante. Vamos ter de ser pacientes, são muito agressivos, fisicamente muito fortes. Cansá-los com bola, têm muita capacidade no contra-ataque, mesmo muitas vezes isolados. O mais importante será fazer o melhor das nossas valências, dando o menor espaço possível.”
“Não temos de recear nenhuma seleção, temos de respeitar todas. Não olhamos ao nome da seleção, olhamos às individualidades de cada uma delas. Tem que nos alertar termos perdido [no amigável], temos de fazer as coisas de forma diferente. Para nós jogar este jogo ou outro com uma das seleções ditas mais fortes, o nosso objetivo será sempre ganhar.”
“Quando os blocos são tão baixos, não existe espaço entre linhas, é difícil que a bola entre entre linhas e é preciso lateralizar um bocadinho o jogo, às vezes demasiado. Mas manter a paciência, ter bola e não forçar. O que me refiro é ter paciência, ter paciência com bola e fazê-los [à seleção da Eslovénia] cansar, porque fazendo cansar e tendo bola, estamos mais perto de fazer golo. É difícil entrar quando os blocos são baixos e defendem bem. Temos que encontrar soluções se não dá para entrar por dentro, temos que ir por fora, encontrar a solução que nos dê sucesso.”
“Não joguei [no amigável], mas vi o jogo. Fizeram um bom jogo, ganharam, tivemos a hipótese de ver o que podemos fazer melhor. Espero que amanha consigamos marcar. Todos podemos ser melhores, eles e nós. Para nós, não importa que alguns dos nossos jogadores não tenham jogado no amigável, porque confiamos em todos. Amanhã queremos ter um resultado diferente.”
“O objetivo mínimo é ganhar todos os jogos e ir até a final. Não há objetivos mínimos, nenhuma seleção vem para aqui a pensar nos mínimos, muito menos Portugal, que somos muito competitivos.”
“Descansar, muitas sonecas durante a tarde. Gosto de estar sempre a competir e, se poder competir de três em três dias, melhor. Sinto-me melhor, mais preparado e melhor. É a minha paixão e amor pelo jogo que me fazer estar preparado para representar a seleção ou o clube pelo qual esteja a jogar.”
“Depois desse golo, surgiram mais imagens do Cristiano a assistir. Por isso, obviamente, de um para um com guarda-redes, qualquer ponta de lança, não só o Cristiano, tem o seu foco em chutar e fazer golo. Tomou aquela decisão naquele momento. Tal como disse, acredito que se tivesse chutado, o resultado era o mesmo. O mais importante é que Portugal saiu vencedor, sei que para o Cristiano o mais importante é que tenhamos sucesso.”
“Qualquer coisa que o Pepe diga é bem vista no grupo, é um dos jogadores mais experientes. Juntamente com o Cristiano Ronaldo, são os jogadores mais experientes - não vou dizer mais velhos [risos] - na seleção. É uma pessoa muito aberta, honesta. Tenho a certeza que ninguém leva de maneira não positiva o que ele diz.”
“Estamos tristes e desapontados com o resultado porque queríamos ganhar os três jogos da fase de grupos. Falámos muito sobre os sacrifícios que [os adeptos] fazem para nos seguir. Sentimos apoio após a Georgia e continuamos a sentir. Todos sabemos que o futebol é de euforias, de altos e baixos vai do 8 ao 80.”
“Não gosto de tocar neste ponto. Em todos os aspetos estatísticos em jogar com bola somos das seleções melhores. Por isso, não acho que seja jogar mal. Acho que temos vindo a jogar bom futebol, que o demonstramos na qualificação. Acho que o jogo contra a Chéquia foi mais bem conseguido do que o da Turquia e o resultado não mostra isso. Queremos sempre melhorar, marcar mais golos, não sofrer golos e tornar o jogo mais atrativo para que gostem de nos ver jogar.”
“Aqui todos os jogadores estão em alto nível e habituados à mudança de dinâmicas. Até agora estão a ser muito bons a responder ao que o selecionador pede.”
“Acho que sobre a melhor tática deve ser o selecionado a falar e não eu. Não sou eu que passo dias a ver vídeos e à procura de soluções. Nós confiamos no nosso staff.”
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