- Almoçamos?
A manhã já vai longa e leio esta mensagem no telemóvel. Acabo de acordar. Estou de rastos, são trinta e tal dias seguidos a trabalhar, a ir para a cama cansado, a sair dela na mesma, a dormir poucas horas, a comer a más horas e a engolir quilómetros todos os dias. E digo-o ao Duarte.
Não são desculpas, são desabafos a um amigo de faculdade, que vive e trabalha fora há anos e que está em Paris no dia em que Paris pode significar tudo e mais alguma coisa para nós. Já estou nervoso quando lhe escrevo que sim e acertamos as agulhas do sítio para reunir.
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