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Euro 2020

László, o único que quis ser presidente do clube onde a seleção treina em Budapeste

László, o único que quis ser presidente do clube onde a seleção treina em Budapeste
Vasas Sport Club
O líder do Vasas tem um pai bicampeão olímpico de polo aquático e uma mãe campeã mundial de andebol. Jogou ténis em três Jogos Olímpicos, estreou-se pela Hungria contra Portugal e conversou com a Tribuna Expresso antes de a equipa de Fernando Santos chegar a Budapeste para o Euro 2020

Se o Vasas tem alma, ela está em paz, serena e tranquila no nordeste de Budapeste. O clube está rodeado por bairros residenciais pacatos, o verdejante das árvores a irromper por todo o lado, e as copas, muitas até, veem-se do interior do Illovsky Rudolf. Parece quase uma invasão betonada no meio de uma floresta. O estádio é novo, foi renovado em 2019 e pensado para manter as pessoas perto do que foram ali ver. Literalmente, é pequeno, ao contrário do sentido figurado de quem nos deixa entrar e pisar a relva.

László Markovits é presidente do clube há 19 anos e o seu apelido “é grande”, o nome tem ressonância no clube, e, na sua honestidade descontraída, admite prontamente que nem é por sua causa. Fala do pai, Kálmán, campeão olímpico pela Hungria em 1952 e 1956 em polo aquático. “O nome Markovits é grande por causa dele”, e “era do Vasas”. Aliás, existia um ponto de ligação paterno e materno. Mártha foi campeã mundial de andebol em 1965 e “também trabalhava no Vasas”. Quando László nasceu, cinco anos depois, havia tantas medalhas quanto paredes lá em casa, e dizer que teve o desporto no berço é um eufemismo.

Este é um artigo do semanário Expresso. Para o ler na íntegra, clique AQUI

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