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Euro 2020

Da defesa para o ataque: as lições a retirar dos jogos particulares da seleção antes do Europeu

Da defesa para o ataque: as lições a retirar dos jogos particulares da seleção antes do Europeu
Alex Livesey - UEFA

Portugal não sofreu golos e parece que o objetivo foi cumprido. A equipa não perdeu confiança, porque empatou com uma das seleções candidatas. E isso, escreve o treinador Blessing Lumueno, foi o suficiente para reforçar o estatuto atual que Fernando Santos detém de comandar uma equipa muito difícil de bater

Da defesa para o ataque: as lições a retirar dos jogos particulares da seleção antes do Europeu

Blessing Lumueno

Treinador de futebol

A preparação da equipa nacional não foi inocente e a escolha dos adversários, juntamente com a ordem dos jogos, denuncia as intenções do selecionador nacional. Fernando Santos pensou nesta fase pré-competitiva da equipa como um pouco por todo o mundo — do processo defensivo para o ofensivo. Em bom português: uma casa não se começa a construir pelo telhado.

A Espanha permitiu que Portugal se focasse no primeiro jogo em como defender. Fernando Santos deu instruções claras aos seus jogadores (sobretudo a João Félix) para inibir a entrada da bola na posição 6 (médio defensivo), sabendo-se a priori que a qualidade do fluxo ofensivo espanhol depende muito da forma como a bola entra e sai do vértice mais recuado do meio-campo. Estrategicamente, a equipa desdobrava-se num sistema de 1x4x4x1x1. Com Cristiano Ronaldo na frente, Félix a marcar o médio defensivo, Diogo Jota como médio ala esquerdo, Danilo Pereira e Sérgio Oliveira como médios de cobertura e Renato Sanches como médio ala direito.

Este é um texto do semanário Expresso. Para ler o artigo na íntegra, clique AQUI.

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