A seleção não criou o engodo necessário de modo a que a Hungria viesse pressionar dentro para, depois, conseguir potenciar o seu jogo em zonas laterais. Na sua análise ao Hungria-Portugal, o treinador João Nuno Fonseca explica que William e Danilo podiam "ter fixado mais na zona central de forma alternada", para atraírem atenção e, consequentemente, "tirar densidade das zonas laterais, onde temos uma enorme qualidade em decidir"
A realidade é que temos qualidade… muita qualidade na nossa Seleção Nacional. Serão poucos os treinadores que se adaptam ao que têm à disposição, acabam por fazer praticamente sempre o que sentem ser melhor para o momento/jogo. Fernando Santos não foge a “essa regra” e procurou organizar aquilo que são as características dos nossos jogadores, para que todos juntos criassem o melhor tipo de dinâmicas.
Tivemos mais momentos de posse de bola que a Hungria, que montou uma estratégia mais defensiva num bloco médio-baixo.
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