Antes do jogo, a Alemanha precisava de ganhar. Pressentiu-se que iria ter mais posse de bola e confirmou-se. Não conseguimos criar situações que nos dessem mais conforto no jogo para termos clareza no processo ofensivo.
Hoje em dia, na sociedade, há uma tendência de ligarmos mais a quem está longe do que a quem está perto. O nosso jogo foi um pouco isso, não conseguimos ligar o jogo com quem estava perto (atrair) para depois nos relacionarmos com quem estava na frente (longe). Porque sejamos pragmáticos: não se joga para ter a posse de bola, joga-se para usá-la e criar a maior quantidade de situações possíveis de golo. E nós, criámos muito pouco para aquilo que somos capazes de fazer.
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