Depois de meses a lutar por clubes, vinte e tal jogadores têm agora de passar semanas juntos, vestindo a camisola do país, correndo uns contra os outros, enquanto escutam palestras aborrecidas, jogam playstation, comem mal e fingem acreditar que é possível. E para quê?
Na quarta à noite podemos vir a dar por nós a discutir as exéquias do que sobra de uma certa geração do nosso futebol, por sinal a que conquistou os dois únicos títulos – Euro de 2016 e Confederações 2019.
Jogadores como Pepe, Moutinho, José Fonte, talvez William, além do óbvio Cristiano, e, claro, muita da equipa técnica, estão na fase final das suas carreiras a este nível, acontece a muita gente em muitos países e não só no futebol.
Não será uma conversa longa, porque este Euro, prometido para o verão passado, já vai tão prolongado que só o queremos ver pelas costas.
Menos pela idade, mais pelas marcas e feridas de guerra, talvez um ou outro jogador também não volte, pelo menos tão cedo, a ser tido como imprescindível ou alguém lhe sinta a falta.
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