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Euro 2020

Em torneio de nómadas, tenta ser sedentário (como Portugal)

Em torneio de nómadas, tenta ser sedentário (como Portugal)
Paulo Buchinho

Excluindo quem jogou em casa, Portugal foi quem menos horas passou em aviões até aos oitavos-de-final do Europeu. Ao contrário da Bélgica, o próximo adversário a seleção nacional, que acumulou cerca de 18 horas de viagem até chegar a Sevilha, onde se defrontam este domingo (20h, TVI)

Os belgas são caseiros, só podem, pelo menos a seleção e quem manda nela optou por sê-lo durante o Campeonato da Europa e, sejam flamengos, francófonos ou bruxellois, os jogadores ficaram com morada fixa em Tubize, uma localidade pacata onde nem 25 mil pessoas vivem. É lá que está o Proximus, nome escolhido pela federação de futebol do país para o seu centro de treinos, a sua espécie de cidade do futebol que até calhou bem ficar com esta designação.

Há pouco mais de duas semanas que os belgas fazem malas, as acomodam em porões, as desfazem no destino e as empacotam, pouco depois, a pensarem já no próximo lugar: entre as 16 seleções apuradas para os oitavos de final do Campeonato da Europa, só uma contará mais horas passadas dentro de aviões, durante a fase de grupos, do que o próximo adversário de Portugal. Entre as seis viagens que fez, a Suíça terá passado quase 24 horas dentro da batota com asas que os humanos inventaram para encurtar distâncias.

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