Enquanto espera pelo trepidante Espanha-Itália desta terça-feira, Bruno Vieira Amaral dedicou-se à beleza do ténis. Ou melhor, à beleza de ver um jogo de ténis do suíço Roger Federer. Porque "isto não vai durar para sempre"
Nunca mais me esqueci de uma crónica de Miguel Sousa Tavares em que este adepto confesso do Porto, desiludido com uma época menos conseguida do seu clube, disse que bonito, bonito era o ténis. É verdade, mas a beleza do ténis não depende das flutuações dos clubes de futebol do nosso coração.
Provavelmente seremos todos um pouco mais sensíveis a essa beleza quando o nosso espírito não está turvado pelos vapores clubísticos, mas reduzir o ténis – ou, no meu caso, também o ciclismo – a um refúgio estético das nossas mágoas futebolísticas é uma injustiça, uma desconsideração e um erro.
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