O orgulhoso Mancini explica as lágrimas e garante: "Donnarumma é o melhor guarda-redes do mundo"
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A final da Liga dos Campeões de 1992, que perdeu no Estádio de Wembley, esteve no pensamento do selecionador italiano. E os adeptos, e os italianos e o feito "incrível" de vencer o primeiro Europeu desde 1968
Tribuna Expresso
Os campeões da Europa já aterraram em Roma. À chegada a casa, Roberto Mancini, que implementou na seleção um estilo de jogo diferente e outra mentalidade, era um homem feliz.
“Nós ainda nem compreendemos o que conseguimos. Estamos muito satisfeitos pelos italianos porque eles merecem isto. É uma grande alegria para nós”, disse o ex-futebolista e selecionador desde 2018, aqui citado pelo “The Guardian”.
Roberto Mancini explicou porque chorou, agarrado a Gianluca Vialli, no final da final, em Wembley. Foi ali, em 1992, que a Sampdoria dos gemelli del gol perderam a final da Liga dos Campeões contra o Barça de Johan Cruijff. “Aquilo doeu mesmo na altura. Ganhar o Campeonato da Europa pela primeira vez desde 1968 e trazer o troféu para casa é algo incrível”, reconheceu.
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E acrescentou: “[As lágrimas] foram a emoção que acontece depois de ganhar-se ao incrível. Foi a emoção de ver os rapazes a celebrar e os adeptos nas bancadas. Ver tudo o que conseguimos criar, todo o trabalho árduo dos últimos três anos, mas especialmente os últimos 50 dias, que foram muito difíceis”.
Mancini disse que o espírito de grupo foi forjado nestes últimos 50 dias. “Os jogadores serão sempre sinónimo deste triunfo”, afirmou.
E sobre o jogo? O selecionador, reconhecendo que o golo da Inglaterra ofereceu algumas dúvidas aos italianos nos primeiros 15 minutos, diz que a Itália jogou bem e mereceu vencer.
Finalmente, uma nota para o guarda-redes, Gianluigi Donnarumma, que parou dois penáltis: “Temos muita sorte por ter o Donnarumma. Estava certo que ele ia defender um par de penáltis porque é o melhor guarda-redes do mundo. Ele é realmente um rapaz maravilhoso e um guarda-redes incrível”.