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Mesmo no silêncio, Joana Santos sabe o que quer. E sabe ao que vai (com vídeo)

Mesmo no silêncio, Joana Santos sabe o que quer. E sabe ao que vai (com vídeo)

Tem 31 anos e um currículo onde cabem dezenas de medalhas, a última das quais o ouro no Mundial, em outubro. Joana Santos é também surda, algo que a acompanha desde que nasceu, mas que não define o amor que tem pelo judo e pelas vitórias. Com o treinador Júlio Marcelino, forma uma dupla de sucesso que trabalha agora para um novo objetivo: Joana quer voltar a ser campeã nos Jogos Surdolímpicos, em maio, no Brasil

Mesmo no silêncio, Joana Santos sabe o que quer. E sabe ao que vai (com vídeo)

Lídia Paralta Gomes

Texto

Mesmo no silêncio, Joana Santos sabe o que quer. E sabe ao que vai (com vídeo)

Rúben Tiago Pereira

Vídeo

Mesmo no silêncio, Joana Santos sabe o que quer. E sabe ao que vai (com vídeo)

Tiago Miranda

Fotos

A graciosidade dos saltos e das piruetas – esse não era o destino de Joana. O ballet apareceu-lhe na vida aos seis anos e durante dois vestiu o maiô para ensaiar aqueles movimentos sincopados, leves e suaves. “Mas acabei por desistir”, conta-nos esta jovem de 31 anos, de sorriso permanente na cara, brilho intenso nos olhos claros.

Joana esqueceu o ballet mas não a necessidade de se mexer, de praticar desporto. Sentia “falta de qualquer coisa”, atira. Era viva e irrequieta, talvez demasiado para o bailado clássico. Tentou o karaté, outras artes marciais. Mas o seu coração só sossegou ao dar de caras com o judo: “Quando experimentei senti-me imediatamente bem. É um desporto duro, mais forte, que era exatamente aquilo que eu queria. Desde aí nunca mais parei”.

Esta podia ser a história de tantas outras judocas por esse mundo fora. Mas quando chegou ao seu primeiro treino, com 9 anos, algo distinguia Joana Santos dos demais: aquela menina não ouvia, uma surdez que a acompanhava desde a nascença.

Encontramos Joana no Judo Clube do Algarve, em Faro, em mais um final de tarde de treinos. Já é o segundo do dia. De manhã trabalha sozinha com o treinador, faz musculação, corrida. À tarde, junta-se a outros judocas, todos ouvintes. “Todos os dias são quatro horas de treino”, aponta. Ouvimos o tlin tlin da catrefada de medalhas que traz nas mãos, quase já não tem espaço para elas e mostra cada uma com orgulho: a medalha de ouro conquistada nos Jogos Surdolímpicos de 2009, com apenas 18 anos, a prata de 2013, o bronze de 2017. As medalhas que trouxe dos Nacionais, onde a cada ano se bate com atletas ouvintes — e não raras vezes lhes ganha. O ouro do Mundial para surdos de 2016. E, claro, a mais recente da coleção: a medalha de campeã no Mundial de Versailles de 2021.

Esta é uma medalha especial. Não só por ter sido conquistada a 28 de outubro, o Dia Mundial do Judo, naquilo que podemos ver como uma feliz coincidência cósmica, merecida para quem dedicou quase toda a vida à modalidade e anda há 16 anos a ganhar títulos, mas também por ter sido o primeiro título conquistado na primeira vez que tentou a categoria dos -57kg. Antes, Joana competia nos -63kg.

Joana Santos, campeã mundial de judo para surdos, num treino em Faro (Foto: Tiago Miranda)

Sobre o dia dessa final, a judoca lembra o entusiasmo de saber que podia agarrar um título numa data marcante. “Pensei: ‘Será que vou competir nesse dia?’. Sabia que era um dia muito especial, muito relevante para a minha carreira. Ainda por cima com um ouro”, conta, com a mesma paixão de quem está a começar.

Mas Joana Santos não é uma novata. É uma atleta de excelência, que a cada ano traz medalhas para Portugal. O silêncio faz parte de si, mas não a define. A sua vida e a sua carreira estão cheias de cores, sensações, emoções.

Igual a todos

Foi com nove anos que Joana Santos experimentou pela primeira vez o judo e foi como um encontro entre duas almas gémeas, tão inesperado como definidor, tão diferente do que tinha vivido com o ballet. Com a ajuda da intérprete de língua gestual Maria Leonor Paulino, Joana conta-nos com entusiasmo as aventuras desses primeiros dias e de como nunca teve vergonha ou qualquer sentimento de inferioridade quando teve de enfrentar um grupo em que todos eram ouvintes.

“Senti que era igual a eles. Que tinha um corpo igual ao deles”, diz-nos, com uma expressividade transbordante vinda da sua face. Os colegas, relembra, inicialmente estranharam. “Mas como eu era uma miúda muito forte, esse olhar deixou de se sentir. Os meus colegas integraram-me bem, senti-me feliz naquele grupo, gostei logo da interação com todos”, continua.

A dirigir o treino estava Júlio Marcelino. E hoje, mais de 20 anos depois, continua a estar. Joana, lembra Júlio, chegou ao seu grupo de trabalho e encontrou “um contexto extremamente favorável”, com muitas atletas femininas que davam cartas nos campeonatos jovens. “Diziam que éramos o clube das miúdas”, recorda o técnico, sorridente, durante mais uma sessão de trabalho no clube que tem a sua casa mesmo em cima do Mercado Municipal de Faro. “A Joana cresceu e floresceu um bocadinho à volta delas, sem grandes atritos. Quando se calha num grupo assim, só se puxa para a frente”, conta.

Sobre o desafio que foi trabalhar com uma aluna surda, Júlio Marcelino reconhece que teve as suas dificuldades. Mas também é com o novo que se puxa para a frente. “Como a minha vertente é técnica, eu mostrava a técnica, ajudava, ela lia nos lábios e acabou por ser relativamente fácil”, descreve, lembrando que muitas das alunas contemporâneas de Joana acabaram mesmo por aprender língua gestual resultado do contacto com a atleta: “Estávamos sempre em estágios, elas conviviam muito. Tive atletas que pensaram ser no futuro tradutores de língua gestual porque estavam muito habituados à Joana”.

À entrada do treino, no dia em que a Tribuna Expresso visitou o Judo Clube do Algarve, Joana e Rodrigo do Vale, um jovem de 16 anos, comunicam com códigos próprios. Não será língua gestual como mandam os livros: é a língua gestual deles. E eles entendem-se bem. Rodrigo foi o parceiro de treinos de Joana em Versalhes e, se tudo correr bem, também o será no Rio de Janeiro, em maio, nos Jogos Surdolímpicos de 2022, o próximo grande objetivo de Joana. Rodrigo sublinha o “orgulho” que é treinar com uma atleta tantas vezes campeã (“São muitas, muitas medalhas…”) e faz questão de lembrar que o sucesso vai além das competições para surdos. Há três anos que treinam no mesmo grupo e Rodrigo já vai sabendo algumas expressões em língua gestual: “Às vezes ela precisa que eu repita as coisas e vice-versa, mas entendemo-nos bem”.

A judoca, que teve o primeiro contacto com a modalidade aos 9 anos, prepara agora os Jogos Surdolímpicos, que vão acontecer em maio (Foto: Tiago Miranda)

“Eu já conheço os meus colegas há muitos anos e acabámos por criar códigos para comunicar”, explica também Joana. Quando surge um colega novo, a surpresa é grande, mas a judoca sente que há sempre “interesse e vontade” por parte de todos. “Eu também provoco e espicaço-os para haver essa comunicação!”, conta.

Com Júlio também foi assim. Joana, que de formação é designer de comunicação, recorda que o treinador “falava bastante” e que nem sempre conseguia acompanhar. “Então era tudo muito através do visual, do olhar, tentava perceber onde é que ele colocava a mão, como fazia a pega. Foi assim que aprendi judo, foi como se tivesse uns óculos extra que me permitiam ter essa sensibilidade”. O jeito para as artes visuais, para as imagens, não será por acaso e ter esse sentido tão apurado ajudou a atleta não só no judo mas também na sua vida profissional, na qual carregou no botão de pausa para poder dedicar-se completamente à modalidade.

Um ícone que já toda a gente teme

Roubamos Júlio Marcelino ao treino que decorre agora nas suas costas. Começa-se por uma corridinha, aquecimento, depois especifica-se com técnicas de judo. Joana está lá no meio, mais uma num grupo heterogéneo: há adolescentes, gente já experiente, rapazes, raparigas, mais velhos e mais novos, diferentes origens. Bem, não será apenas mais uma. Porque ali ninguém tem a quantidade de títulos e medalhas que a judoca de 31 anos tem.

O veterano treinador, cinturão negro “há 42 anos”, é, diz Joana, “como um segundo pai”. Conhecem-se há anos e anos, criaram uma maneira muito própria de comunicar. Quando Júlio faz o gesto ‘x’, Joana sabe que tem de fazer a técnica ‘y’. “A nossa convivência é tão longa que às vezes eu estou a pensar e ela já sabe o que é que eu vou dizer”, diz o mestre. A maior dificuldade? Passar aquilo que convencionámos chamar de “manhas”.

Júlio lembra, a esse propósito, daquele que diz ser o primeiro grande resultado de Joana Santos. “Aos 15 ou 16 anos fez o seu primeiro campeonato da Europa de cadetes, para ouvintes, na Áustria. Acaba por ficar em 5.º lugar. E não vai ao pódio, penso eu, por causa da sua deficiência auditiva. A aprendizagem da Joana foi fácil, porque quando é técnica, ela vê e executa bem. Mas numa fase posterior da competição, quando é necessário tática, malandrices, aí eu tenho mais dificuldade em passar essa mensagem durante os combates”.

“Foi tudo muito através do visual, do olhar. Foi assim que aprendi judo, como se tivesse uns óculos extra que me permitiam ter essa sensibilidade”

Joana Santos

Pouco tempo depois deste Europeu, a judoca algarvia começa a competir em provas para surdos. E o impacto foi imediato: com 18 anos conquista o ouro nos Jogos Surdolímpicos de 2009. “Durante muitos anos pensei que não havia surdos a competir”, diz-nos, lembrando as emoções daquela medalha, conquistada em Taipé. “Pensava: ‘Ouro? Os ouvintes estão habituados a ganhar, agora eu, surda? Nunca esqueci essa medalha, é uma marca. Porque a partir daí quis continuar a ganhar mais e mais”.

E tanto ganhou que, diz Júlio, hoje Joana já é “um ícone” entre os seus pares. “A Joana saca resultados desportivos há 16 anos. E grandes resultados. Esta medalha do Mundial foi mais badalada, provavelmente por causa das redes sociais, mas ela já tinha sido campeã mundial e surdolímpica. É um fenómeno de longevidade. E todos os anos molha a sopa no Nacional, com os ouvintes”, diz.

Nas competições internacionais para surdos, “toda a gente procura conversar com ela”, conta o treinador. “Às vezes digo mesmo: ‘Ela está no mundo dela’. Porque é ali onde ela se sente à vontade”.

E nas competições para ouvintes, como reagem os judocas quando sabem que vão combater com uma atleta que não ouve? Retraem-se?

Não, bem antes pelo contrário.

“Antes sentia que era igual, mas agora que tenho mais experiência sinto que os ouvintes acabam por ser mais agressivos comigo. Sinto que eles não gostam de competir com uma pessoa surda. Quando perdem não reagem muito bem”, confessa Joana. Júlio Marcelino responde a esta questão com uma honestidade desarmante. “A Joana tem 31 anos e as miúdas que estão agora a chegar não querem perder nem com uma velha, nem com uma surda”, conta. “Dão o máximo para não perder, porque já chega o reinado da Joana, há que mandá-la abaixo. E eu vejo isso com naturalidade”.

O exemplo que quer ser

Joana Santos vive desde que nasceu numa realidade desconhecida para quase todos nós: o imenso silêncio. Quão solitário pode isso ser em competição?, perguntamos com um pedido de desculpas acoplado. A judoca abre um imenso sorriso quando vê Maria Leonor Paulino a traduzir as nossas hesitações. E nem precisamos da ajuda da intérprete para perceber que temos via aberta – para Joana, todas essas questões são tão naturais como o judo que lhe sai do corpo.

“Nem sempre é fácil”, confessa Joana, que diz estar habituada a adaptar-se. Nas competições, a judoca até prefere estar sozinha, em total foco: “O silêncio ajuda-me neste contexto, ajuda a focar-me no meu treinador”. Os sons de quem por ela grita nas bancadas apenas consegue imaginar. “Sei que as pessoas chamam por mim, eu percebo que estão a chamar”, diz. “Eu gostava de ouvir quando gritam por mim, mas não posso”, lamenta. “Mas não faz mal”, remata, após uma breve pausa.

Joana Santos mostra algumas das medalhas conquistadas em competições internacionais para surdos, onde já é uma referência (Foto: Tiago Miranda)
Tiago Miranda

Mãe de um menino de três anos e meio (que para já parece interessar-se mais pela natação do que pelo desporto da mãe), a vida de Joana divide-se entre os treinos e os cuidados com Santiago. O título mundial de 2021, diz, “mudou totalmente” a sua vida, porque a atenção foi amplificada pelas redes sociais e pelas congratulações que chegaram de todo o lado. Nas últimas semanas diz ter tido cerca de 10 mil likes nas suas publicações no Facebook. “Sinto-me orgulhosa porque é uma medalha portuguesa”, sublinha. Agora, o objetivo é abstrair-se dessa atenção e voltar a subir ao lugar mais alto do pódio, nos Jogos Surdolímpicos, no Brasil, daqui a cinco meses. “A Joana sabe o que quer e sabe ao que vai”, frisa Júlio Marcelino. “Quer sacar uma medalha nos Surdolímpicos. A experiência dela é longa e ela sabe perfeitamente que é necessário sofrer”. O treinador fala com as certezas de quem cobra muito aos seus atletas em termos de esforço.

E a seguir? Joana quer continuar nesta vida “durante muito tempo”, mas admite estar já dependente da idade. Aos 31 anos, já se é uma veterana no judo e no futuro diz que gostaria de continuar na área. Júlio acredita que a sua pupila daria uma grande treinadora, mas a judoca já se daria por feliz se conseguisse ser um exemplo para a comunidade surda. “Gostava de motivar os surdos, mas nem todos gostam”, lamenta. “Eu comecei com 9 anos, não havia telemóveis, nada. Eu ficava em casa sem fazer nada, por isso é que comecei a fazer desporto. Gostava de influenciar outros, mas hoje em dia existe uma série de distrações”.

Os apoios desiguais

Nesta caminhada de mais de vinte anos juntos, como mestre e pupila, Júlio Marcelino só lamenta que a sua atleta continue a ter um estatuto diferente dos atletas olímpicos e paralímpicos. O que já não se reflete em termos da bolsa, mas continua a ser uma realidade nos prémios atribuídos por cada medalha.

“Quando os paralímpicos partiram para Tóquio vi o senhor Presidente da República a manifestar o seu agrado pelo facto dos atletas paralímpicos estarem agora equiparados aos olímpicos. Esqueceram-se foi dos surdolímpicos. E é um esquecimento um bocadinho grave, porque é enorme, a diferença são 20 mil euros”, atira Marcelino.

A vitória de Joana Santos no Mundial para surdos valeu-lhe um prémio de 5 mil euros, de acordo com o treinador, e uma vitória num Mundial de uma disciplina olímpica ou paralímpica é atribuído um prémio de 25 mil euros. “A Joana foi campeã surdolímpica, não recebeu nada. Porque ainda não estava na lei. Foi campeã mundial e não recebeu nada, porque ainda não estava na lei. E assim sucessivamente”, explica Júlio. “A Joana desde que faz estes resultados de excelência ganhou uma vez 1.800 euros por um bronze nos Surdolímpicos. E isso não me parece normal. Porque alguém se lembrou que os surdos não prestam, pronto”.

“A Joana desde que faz estes resultados de excelência ganhou uma vez 1.800 euros por um bronze nos Surdolímpicos. E isso não me parece normal”

Júlio Marcelino, treinador

Este é um desabafo que honra a sua atleta, uma atleta que se distingue, diz, pela “vontade, persistência e bondade”.

“Vontade porque ela tem um querer elevadíssimo. Só isso a faz continuar a vencer, a longevidade dela está ligada à sua entrega. E a bondade porque isso faz parte do judo”, explica o treinador, que lembra que a filosofia da modalidade nascida no Japão exige que atletas sejam “rigorosos consigo próprios e bondosos com os outros”. Que sejam campeões dentro e fora do tatami, portanto. Que façam a diferença. Como Joana tem feito. “A Joana terá já aportado qualquer coisa ao mundo dos surdos, mas também como exemplo para os ouvintes”, sublinha Júlio Marcelino.

Uma diferença que Joana Santos quer continuar a fazer, para que o tlin tlin das medalhas, que ela infelizmente não pode ouvir, seja prolongado por muitos anos.

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: lpgomes@expresso.impresa.pt

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