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Não ter medo e saber o que fazer à bola. O que Portugal precisa de fazer para ultrapassar o play-off e chegar ao Mundial

Não ter medo e saber o que fazer à bola. O que Portugal precisa de fazer para ultrapassar o play-off e chegar ao Mundial
FRANCK FIFE

Nove anos depois, Portugal vai jogar um play-off de apuramento, agora para o Mundial. O primeiro jogo é já na quinta-feira (19h45, RTP1), contra a Turquia

Não ter medo e saber o que fazer à bola. O que Portugal precisa de fazer para ultrapassar o play-off e chegar ao Mundial

Diogo Pombo

Editor de Desporto

Os rostos cabisbaixos e os lamentos foram há quatro meses. A Sérvia ganhou a Portugal, encheu o Estádio da Luz de pranto e arregimentou as críticas que viriam sempre por não se lograr uma qualificação direta com o talento per capita disponível. Passando a mão pela cara como uma cortina corrida a desalento, Fernando Santos primeiro hesitou, com silêncio, para responder a quem na conferência de imprensa pós-jogo lhe perguntou a razão para a Seleção jogar tão pouco: “O que é que eu vou responder? Temos talento, temos jogadores com enorme qualidade, principalmente com bola, e temos de pôr essa qualidade em jogo. É isso que treinamos, que pedimos e que eles querem fazer.”

Fernando Santos teve tempo de sobra para ver, pensar e escolher os 25 jogadores com quem vai tentar evitar o que Portugal tem fintado desde 1998, quando falhou o Campeonato do Mundo. De lá para cá, a Seleção teve de disputar o play-off para dois Mundiais: contra a Bósnia, em 2009, e frente à Suécia, em 2013, ambos com final feliz. Agora, já ex-campeões europeus, segue-se a terceira roleta russa. Para garantir a presença no Catar, em novembro e dezembro, os portugueses terão de superar a Turquia e, depois, o vencedor do Itália-Macedónia do Norte. “Não há fum fum nem gaitinha”, resume Manuel Cajuda. Ou seja: “Ou ganhas ou não ganhas.”

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