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O presidente da FIFA mantém a ideia: “Chegou-se à conclusão de que o Mundial a cada dois anos é viável”

O presidente da FIFA mantém a ideia: “Chegou-se à conclusão de que o Mundial a cada dois anos é viável”
Eurasia Sport Images

O 72.º Congresso da FIFA está a decorrer em Doha, no Catar, na véspera do sorteio para o Campeonato do Mundo de 2022 e Gianni Infantino voltou a falar da intenção em passar a realizar a prova de dois em dois anos, dizendo até que a entidade "não propôs o Mundial bienal", mas que a sugestão veio do seu congresso

O presidente da FIFA, o suíço Gianni Infantino, afirmou, esta quinta-feira, que a realização do Campeonato do Mundo de dois em dois anos está em estudo e "é viável", apesar de ter negado que tenha sido proposta pelo organismo.

"A FIFA não propôs o Mundial bienal. O Congresso pediu que se estudasse essa possibilidade e chegou-se à conclusão de que é viável, com algumas consequências e impactos”, disse Infantino, durante o 72.º Congresso da FIFA, reunião que antecede o sorteio do Mundial do Qatar, que se está a realizar na sexta-feira, em Doha.

O presidente da FIFA acrescentou que agora “terá início a fase de consultas e debates”, para “encontrar acordos e compromissos” com as federações nacionais, ligas e jogadores, para que se chegue a uma conclusão “que beneficie todos”.

“O importante neste debate é que colocamos o futebol mundial de volta na nossa agenda”, disse o suíço, após aludir aos anos dedicados a colocar em ordem a governança da instituição.

O líder da FIFA referiu-se à guerra na Ucrânia e a outros conflitos que estão a ocorrer no mundo e assegurou que, quando eles terminarem, “o futebol poderá dar a sua pequena contribuição para reconstruir as relações” entre os países em conflito.

Infantino disse que o último Campeonato do Mundo, disputado na Rússia, em 2018, “foi um sucesso desportivo e comercial”, mas lamentou que o seu legado não tenha sido “uma paz duradoura”.

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