Rui Pinto lamenta que as autoridades portuguesas não tenham interesse nos seus dados: “Agora estão em boas mãos”

Numa entrevista concedida ao jornal francês Mediapart, que faz parte, com o Expresso, da rede EIC (European Investigative Collaborations), Rui Pinto mostrou-se feliz por a Eurojust, a Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal, e equipas de procuradores de França, Alemanha e Bélgica terem passado a poder aceder a partir desta semana aos dados de todos os discos externos que lhe tinham sido confiscados quando foi detido na Hungria há cinco anos, num total de mais de 20 terabytes. “Agora os dados estão em boas mãos. Eles podem analisar tudo. E tenho a certeza de que muito em breve haverá novos inquéritos-crime.”