Fórmula 1

A lição para o futuro que a DGS aprendeu com a Fórmula 1: “Temos de restringir muito os eventos”

A lição para o futuro que a DGS aprendeu com a Fórmula 1: “Temos de restringir muito os eventos”
JOSÉ SENA GOULÃO

Graça Freitas reconhece terem existido “discrepâncias entre as recomendações e a fiscalização” da organização do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1

A diretora-geral da Saúde reconheceu esta segunda-feira, durante a habitual conferência de imprensa de atualização da evolução epidemiológica, que “houve coisas que correram bem e outras que correram menos bem” no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, realizado durante o fim de semana em Portimão. Graça Freitas admitiu terem existido “discrepâncias entre as recomendações e a capacidade de fiscalizar” por parte da organização, embora não acredite que “dali vá resultar alguma situação dramática”.

A responsável máxima da DGS garantiu que há “vontade de melhorar” e extrai “lições aprendidas para o futuro”: “Aprendemos que se quisermos ter mais controlo sobre os imponderáveis teremos de ter menos gente nos eventos”, adiantou Graça Freitas.

“Temos de provavelmente, nos próximos tempos, restringir muito os eventos ou limitar o seu número”, adiantou a diretora-geral da Saúde, acrescentando que houve “co-responsabilidade dos cidadãos, da organização e da Direção-Geral da Saúde” pelas imagens dos ajuntamentos verificados, sem respeito pelo distanciamento físico, durante o GP de Portugal.

“No dia dos treinos, a maior parte das bancadas, apesar de não estarem extraordinariamente arrumadas, cumpriam as regras de distanciamento e duas bancadas, de facto, não cumpriam essas regras”, apontou Graça Freitas.

“O que se fez para o dia da corrida foi transferir as pessoas para outro setor”, explicou.

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