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Afinal, há ou não há demasiadas penalizações na Fórmula 1? “A FIA às vezes complica um bocadinho”, “Charlie Whiting faz muita falta”

Afinal, há ou não há demasiadas penalizações na Fórmula 1? “A FIA às vezes complica um bocadinho”, “Charlie Whiting faz muita falta”
Dan Mullan

O Mundial de F1, que se resolve este domingo com dois candidatos com os mesmos pontos, tem sido atribulado em todas as dimensões. Os pilotos têm dado espetáculo dentro dos monolugares, mas o circo fora das pistas tem ganhado protagonismo. Pedro Lamy, António Félix da Costa e Nuno Pinto refletem sobre se há ou não demasiada intromissão da direção de corrida na elite do automobilismo

A glória protocolar da Fórmula 1 decide-se este domingo em Abu Dhabi (13h, Eleven Sports 3), arrefecidos mais ou menos os ânimos da corrida de estreia em Jeddah, na Arábia Saudita, no domingo que passou. Tem estado muito mais em jogo do que o mero virtuosismo e o nível dos pilotos. Fala-se cada vez mais em decisões da direção de corrida, de penalizações, numa altura em que ainda por cima se ouvem as comunicações entre equipas e Federação Internacional do Automóvel durante a transmissão televisiva.

Os casos têm-se sucedido. Já vinha desde trás, desde que as rodas de ambos se tocaram em Silverstone e Monza, mas um duelo entre Max Verstappen e Lewis Hamilton no GP de São Paulo, no Brasil, talvez tenha sido um dos principais motes para o debate na temporada que termina agora. Quando o britânico da Mercedes tentou ultrapassar o piloto da Red Bull, na curva 4 da 48ª volta, o neerlandês fechou a rota do rival e acabaram os dois na escapatória, o que motivou queixas da Mercedes e um “penalizar Verstappen teria sido muito injusto” da parte de Christian Horner, o chefe da equipa Red Bull.

No domingo, na Arábia Saudita, as queixas repetiram-se e subiram de tom, até porque houve um toque controverso entre os dois candidatos ao título que chegam à derradeira corrida com os mesmos pontos, algo que só aconteceu em 1974, com Emerson Fittipaldi e Clay Regazzoni.

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