Era uma das dúvidas que pairavam no paddock em vésperas do arranque da nova temporada da Fórmula 1: teríamos Christian Horner à frente da campeã Red Bull?
Há três semanas, o chefe de equipa da escuderia seis vezes campeã de construtores da Fórmula 1 foi acusado de comportamento inapropriado e controlador por uma funcionária, com a Red Bull a abrir uma investigação independente, liderada por um advogado externo. Os resultados foram conhecidos esta quarta-feira, a 24 horas do arranque da primeira sessão de treinos oficial da nova época, no Bahrain, com a Red Bull a anunciar que o responsável foi ilibado de todas as acusações.
“A investigação independente às alegações feitas contra o Sr. Horner está completa e a Red Bull pode confirmar que a queixa foi indeferida”, diz o comunicado da empresa austríaca, que sublinha, no entanto, que a queixosa tem “direito a recurso”.
A Red Bull frisa ainda que acredita que a investigação foi “justa, rigorosa e imparcial”, notando ainda que o relatório da mesma é “confidencial”, contendo informações privadas sobre as partes e testemunhas, pelo que não irá fazer mais comentários sobre o caso.
Christian Horner, de 50 anos, é chefe da Red Bull desde 2005, quando o gigante das bebidas energéticas entrou na Fórmula 1. Foi parte essencial dos seis títulos de construtores e sete de pilotos, quatro dos quais com Sebastian Vettel, entre 2010 e 2013, e os restantes com Max Verstappen, em 2021, 2022 e 2023. Sempre se disse inocente das acusações feitas e manteve-se no cargo durante todo o processo.
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