Pela primeira vez desde 1998, a equipa britânica venceu o campeonato de construtores. No 24.º e último Grande Prémio de 2024, Norris conquistou a quarta vitória da época, com Sainz em segundo e Leclerc em terceiro. Na despedida da Mercedes, Hamilton foi quarto
Jornalista
Era um domingo de despedidas na Fórmula 1. O adeus de Lewis Hamilton à Mercedes, o adeus de Carlos Sainz à Ferrari, o adeus do mundo ao campeonato.
Nas últimas voltas da temporada 2024, o grande aliciante competitivo era saber quem venceria o título de construtores. O troféu foi para a McLaren, apoiada no grande nível de Lando Norris, que viu a bandeira de xadrez ser agitada por Jannik Sinner antes do que a concorrência.
Com a vitória de Norris no GP Abu Dhabi, a McLaren quebrou um longo jejum sem dominar nos construtores. Não ganhava o campeonato desde 1998, voltando a festejar 26 anos depois. “Para o ano será o meu ano”, prometeu Norris, via rádio, após o fim da corrida. O britânico acabou o Mundial em segundo, atrás de Max Verstappen, o tetracampeão. No fecho da Fórmula 2024, o neerlandês da Red Bull foi sexto.
Foi a quarta vitória do ano para Norris, que a certa altura do ano chegou a parecer o adversário mais capaz de contestar a hegemonia de Verstappen em muito tempo.
Atrás de Lando ficou a dupla da Ferrari. Carlos Sainz, também na derradeira prova pela sua escuderia, foi segundo. “Obrigado, Ferrari. Foi um gosto guiar com vocês, rapazes. Forza, Ferrari”, disse o espanhol, após o final.
Charles Leclerc ficou em terceiro.
Mas o mais emotivo adeus de todos foi, mesmo, o de Hamilton à Mercedes. O britânico, antes da união com a Ferrari, foi quarto, superando o colega George Russell mesmo em cima do fim.
Pierre Gasly foi sétimo, Nico Hulkenberg foi oitavo, Fernando Alonso foi novo e Oscar Piastri foi décimo.
Quem abandonou pela segunda corrida consecutiva foi Checo Pérez. O mexicano, que começou 2024 a falar em lutar pelo título, foi somente oitavo no Mundial, não concluindo um Grande Prémio entre os cinco primeiros desde Miami, na sexta prova da época.
O grande circo vai, agora, para a pré-temporada. Em 2025, todos os olhares estarão postos na união de Hamilton com a Ferrari.
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