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Fórmula 1

O ícone à procura de (mais) história, o predestinado em busca da glória e o campeão que tenta resistir à revolução: assim será a F1 em 2025

O ícone à procura de (mais) história, o predestinado em busca da glória e o campeão que tenta resistir à revolução: assim será a F1 em 2025
Clive Mason

Sim, ver o que fará Lewis Hamilton na Ferrari rouba muita atenção. Os cinco semáforos acendem-se este fim de semana, na Austrália, para a nova temporada da Fórmula 1 que terá vários outros aliciantes: Irá Lando Norris ter mais um ano a disputar o título mundial? O prodígio que a Mercedes acredita ter em mãos vai ultrapassar George Russell? E o carro de Max Verstappen é rápido ou será ele a fazê-lo mais rápido? Há quatro equipas teoricamente em condições de disputar os títulos

Os cinco semáforos acendem-se para a temporada de 2025, que antes de começar já tem a fama de poder ser uma das mais competitivas dos últimos anos, com quatro equipas teoricamente em condições de disputar os títulos de campeão do mundo de pilotos e de construtores.

Chove torrencialmente no asfalto de Interlagos quando os comissários agitam pela segunda vez a bandeira vermelha. A corrida está novamente interrompida e entra-se naquele vácuo de tempo que é preciso preencher com o que estiver à mão. Entre as mil e uma câmaras de televisão espalhadas pelo circuito, há uma que congela o foco num miúdo de olhar tímido, encostado à entrada da boxe da Haas. Meio encolhido e de forma sorrateira, o desconhecido piloto de 19 anos espreita para dentro da boxe, como quem não quer a coisa, e por breves segundos admira uma das estrelas do paddock, de seu nome Lewis Carl Davidson Hamilton.

Naquele 16 de novembro de 2016 escreve-se história em direto, mas o piloto da Mercedes nem repara no rapaz que oito anos depois viria a ser o novo companheiro de equipa: Charles Marc Hervé Perceval Leclerc.

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