Os rumores deram conta que a distinção já estava reservada para Lionel Messi e, pelos vistos, estava mesmo. O argentino ganhou a sexta Bola de Ouro da carreira numa gala que distinguiu, também, Megan Rapinoe (melhor jogadora), Matthijs de Ligt (melhor jogador jovem) e Alisson Becker (guarda-redes do ano). Cristiano Ronaldo, que não compareceu à terceira cerimónia seguida que não o distinguiu com prémios, ficou em 3.º lugar. Bernardo Silva foi 9.º e João Félix acabou no 28.º lugar. Venha daí e acompanhe a cerimónia aqui, ao minuto
21h10: E pronto, é altura de despedidas. Como se ainda precisasse de o fazer, Lionel Messi deu mais um motivo para ficar com o nome encrostado, para sempre, na história do futebol e ganhou a sexta Bola de Ouro da carreira.
Aos 32 anos, volta a ser o jogador com mais distinções, ficando à frente das cinco de Cristiano Ronaldo, que não compareceu à cerimónia (é a terceira gala seguida em que não marca presença, nem é o vencedor de um prémio). O português ficou em terceiro lugar e Bernardo Silva em nono.
A segunda posição foi para Virgil Van Dijk, de longe o melhor defesa deste ano civil, ganhador da Liga dos Campeões e sereno líder do Liverpool.
Megan Rapinoe agradeceu, à distância, a Bola de Ouro feminina e mais uma distinção como melhor jogadora do mundo, no ano em que conquistou o Mundial com os EUA e muito vincou o seu papel intervencionista.
Quanto a nós, um obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado. Sempre que lhe apetecer, volte a visitar e a ler a Tribuna Expresso. Boa noite e bom resto de semana.
20h58: Aqui ficam as listas dos vencedores e nomeados dos quatro prémios que foram entregues, esta noite, em Paris, pela "France Football".
Bola de Ouro masculina
1.º: Lionel Messi (Barcelona, Argentina) 2.º: Virgil Van Dijk (Liverpool, Holanda) 3.º: CRISTIANO RONALDO (Juventus, Portugal) 4.º: Sadio Mané (Liverpool, Senegal) 5.º: Mohamed Salah (Liverpool, Egito) 6.º: Alisson Becker (Liverpool, Brasil) 7.º: Kylian Mbappé (PSG, França) 8.º: Robert Lewandowski (Bayern Munique, Polónia) 9.º: BERNARDO SILVA (Manchester City, Portugal)
10.º: Rihad Mahrez (Manchester City, Argélia) 11.º: Frenkie de Jong (Barcelona, Holanda) 12.º: Raheem Sterling (Manchester City, Inglaterra) 13.º: Eden Hazard (Real Madrid, Bélgica) 14.º: Kevin de Bruyne (Manchester City, Bélgica) 15.º: Matthijs de Ligt (Juventus, Holanda) 16.º: Sergio Agüero (Manchester City, Argentina) 17.º: Roberto Firmino (Liverpool, Inglaterra) 18.º: Antoine Griezmann (Barcelona, França) 19.º: Trent-Alexander Arnold (Liverpool, Inglaterra)
20h44: O segundo lugar na lista da Bola de Ouro foi para Virgil Van Dijk, do Liverpool, o central de quem mais se esperava que pudesse concorrer com Messi.
"Nunca pensei estar aqui. Estou muito orgulhoso por estar nesta situação e só me faz querer trabalhar ainda com mais força."
No terceiro lugar ficou Cristiano Ronaldo, ausente e, portanto, sem pegada deixada nesta cerimónia.
20h41: Deram a palavra a Lionel Messi e, em castelhano, aproveitou para, estranhamente, começar a falar do final de carreira.
"Quero agradecer a todos os jornalistas que me acharam merecedor deste prémio. Agradeço sempre aos meus companheiros de equipa. Foi um ano grandioso, mais do que ganhar ou perder, foi incrível viver as coisas por dentro. Há anos, quando recebi a minha primeira Bola de Ouro, vim com os meus irmãos, tinha 22 anos e era tudo impensável para mim. Hoje, 10 anos depois, toca-me receber a sexta, num momento totalmente diferente na minha vida pessoal, com a minha mulher e os nossos três filhos.
Como dizia a minha mulher, nunca deixei de sonhar, de continuar a querer crescer, querer melhorar no dia-a-dia e desfrutar do futebol. Graças a Deus que faço o que amo. Espero que me restem ainda vários anos para o continuar a desfrutar. Estou consciente da idade que tenho e que estes momentos serão cada vez mais difíceis. Ainda tenho alguns anos, mas, neste momento, parece que o tempo passa cada vez mais rápido. Vou continuar a desfrutar dos meus companheiros e dos meus adversários."
20h30: O Melhor Jogador do Mundo de 2019 é Lionel Messi.
O argentino, 32 anos, recebe a distinção pela sexta vez na carreira e volta a ser o futebolista com maior número de prémios.
20h25: A cerimónia, mais uma vez, foi interrompida para um intervalo televisivo. À falta de melhor, fiquem com uma imagem de Alisson, feliz da vida com o seu troféu.
YOAN VALAT/Lusa
20h18: Entretanto, já tínhamos ficado a saber que Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Virgil Van Dijk e Sadio Mané estão nos quatro primeiros lugares da lista masculina, porque foi revelado, muito rapidamente, o quinto, sexto e sétimo classificados: Mohamed Salah, Kylian Mbappé e Alisson Becker.
20h14: O prémio de Melhor Jogadora do Mundo vai para Megan Rapinoe, distinção na qual a nossa Mariana Cabral teve palavra a dizer, por ser uma das jornalistas escolhidas para votar.
A americana, que já ganhara o The Best, sucede à norueguesa Ada Hegerberg, que ficou para a história como primeira vencedora desta distinção atribuída pela "France Football" - a jornalista da Tribuna também votou o ano passado, e pronto, vou-me abster de puxar saco.
Ao contrário do prémio que recebeu da UEFA, desta vez não houve discurso longo, articulado, eloquente e inspirador da parte de Megan Rapinoe, que não compareceu à cerimónia em Paris. "Estou muito triste por não estar aí esta noite. Quero congratular todas as jogadoras nomeadas. Foi um ano incrível e o futebol feminino tem sorte por ter jogadoras tão incríveis. Faz-me querer ser a melhor futebolista que conseguir", disse, num vídeo já gravado.
Depois, foi mostrado uma espécie de reportagem sobre Rapinoe, onde apareceram os pais, antigos treinadores e amigos da melhor jogadora do mundo (e considerada, também, a melhor do Campeonato do Mundo jogado este ano).
20h05: "É uma honra estar aqui entre grandes guarda-redes e avançados. É um trabalho árduo tentar parar-vos. Não me sinto sortudo, sinto-me abençoado. Agradeço a toda a minha família e a todo o staff do Liverpool", diz o brasileiro, falando num inglês fluído e lembrando que tem "um homem grande" - Virgil Van Dijk - a defendê-lo.
20h02: Chegámos à altura de saber que o dono das mãos, das luvas, do posicionamento, da coragem e do conjunto de reflexos dignos de serem distinguidos com o Prémio Lev Yashin, para o melhor guarda-redes do ano, é Alisson Becker.
Didier Drogba recorda, e bem, que o russo parou 150 penáltis na carreira. E recordamos nós que Eusébio da Silva Ferreira tinha uma especial admiração por Yashin, a quem marcou um golo no Mundial de 1966, no jogo do terceiro e quarto lugares.
Ao palco subiu Robert Lewandowski que, coincidência ou não, é dos batedores de penáltis mais cirúrgicos e metódicos que podemos ver hoje em dia - este vídeo é prova disso mesmo.
19h46: Começa a ser divulgada a composição do top-10 da classificação e Bernardo Silva acaba no 9.º lugar, à frente de Rihad Mahrez (10.º) e atrás de Robert Lewandowski, que é 8.º.
Como nunca é demais, e porque a transmissão da cerimónia foi para intervalo, fiquem com alguns minutos do português a conviver com uma bola de futebol.
19h45:Matthijs de Ligt é o primeiro vencedor da noite - leva o Prémio Kopa para casa.
Raymond Kopa foi um avançado francês, muito amigo de golos durante os anos 50 e 60, estrela do Real Madrid, que dá nome ao primeiro prémio da noite, atribuído ao melhor jogador de 2019 com menos de 21 anos.
Portanto, João Félix ganhou o Golden Boy, mas o holandês vence a distinção da "France Football". Ambos os prémios são atribuídos com base em votos de jornalistas desportivos.
19h35: Pelo que já se viu dos planos que mostraram a plateia, Cristiano Ronaldo não está presente. Ou seja, volta a não comparecer numa gala de entrega de prémios, como aconteceu no The Best (entregue a Virgil Van Dijk), em setembro, e na cerimónia da Bola de Ouro de 2018 (ganha por Luka Modric).
Em ambos os eventos, o vencedor não foi o português.
18h55: O homem que mais Bolas de Ouro tem guardadas lá em casa já apareceu em Paris, acompanhado pela mulher e dois dos três filhos. Mas o outro homem que tem tantas distinções como ele continua sem aparecer...
18h30: Falta uma hora para começar a cerimónia de entrega dos prémios da Bola de Ouro e pouco mais de duas até sabermos que será distinguido com a honra da noite.
Pareceu uma excelente altura para vos sugerir a leitura da newsletter da Tribuna, escrita hoje pela nossa Lídia Paralta Gomes. E desejar para que não fiquem com uma certa canção na cabeça, que lhe serviu de inspiração.
18h13: Bom, à falta de mais novidades, eis a classificação divulgada até agora. Faltam conhecer as posições de 10 jogadores.
11.º: Frenkie de Jong (Barcelona, Holanda) 12.º: Raheem Sterling (Manchester City, Inglaterra) 13.º: Eden Hazard (Real Madrid, Bélgica) 14.º: Kevin de Bruyne (Manchester City, Bélgica) 15.º: Matthijs de Ligt (Juventus, Holanda) 16.º: Sergio Agüero (Manchester City, Argentina) 17.º: Roberto Firmino (Liverpool, Inglaterra) 18.º: Antoine Griezmann (Barcelona, França) 19.º: Trent-Alexander Arnold (Liverpool, Inglaterra)
17h57: Como qualquer cerimónia que se preze, há passadeira vermelha e, pelos vistos, já começaram a chegar jogadoras e jogadores, todos vestidos de gala.
17h52: Agora, deem as boas-vindas ao provável jogador mais entusiasmante, pelo tanto que promete, aparecido esta década na Holanda. O orquestrador de bola que quase levou o Ajax à final da Liga dos Campeões e que, hoje, está a habituar-se ao meio campo do Barcelona, fica na 11.ª posição.
O aparecimento de Frenkie de Jong confirma, também, uma coisa - é certo que teremos dois portugueses no top-10 da lista da "France Football".
17h48: Esta fase de disparar nomes continua a manter-nos no Manchester City, pois o 12.º lugar pertence a Raheem Sterling, quiçá o jogador inglês que mais rendeu, mostrou, fintou, influenciou, evoluiu e demais verbos elogiosos aplicados no particípio passado ao ano de 2019.
17h45: As 14.ª e 13.ª posição são, respetivamente, de Kevin de Bruyne e Eden Hazard, o extremo e o médio que sustentam o jogo atacante da seleção belga e, a época passada, inspiraram muito do que de bom o Manchester City e o Chelsea fizeram com a bola.
17h40: Altura para um exercício de memória, porque Matthijs de Ligt é o ponto médio da classificação e ficou, na prática, 15 lugares acima de João Félix, que, há semanas, levou a melhor do holandês e venceu o prémio Golden Boy, que distingue o melhor jogador com menos de 21 anos a jogar na Europa - e para o qual também apenas contam os votos de jornalistas.
17h29: Quem, há anos, é o abono de golos do Manchester City acaba na 16.ª posição. Sergio Agüero é o primeiro jogador do Manchester City a surgir na lista e agora é fazer figas para um certo outro jogador do clube só aparecer lá mais para cima da classificação.
17h15: Fora os pés de veludo em que sempre parece caminhar, como se corresse sobre um chão cheio de estilhaços de vidro e não quisesse provocar ruído, Roberto Firmino é bem capaz de ter o sorriso mais encadeante do futebol. Ah, e o 17.º lugar dele, claro.
17h10: A revista francesa não pára de jorrar nomes cá para fora e a 19.ª posição é de Trent-Alexander Arnold, o provável melhor lateral direito do mundo neste momento, que parece incansável a ir à frente, voltar para trás e repetir o processo no Liverpool. Em 18.º fica Antoine Griezmann, francês que se mudou esta temporada para o Barcelona e já confessou não ser tão natural quanto isso cair no goto das amizades de Messi.
16h50: Para chegar o primeiro terço da classificação, eis Dusan Tadic, o sérvio do Ajax que inspirou os adeptos a inventarem um remake de um clássico de eurodance, dos saudosos anos 90, para lhe darem um cântico.
Empatado com ele na 20.ª posição ficou Pierre-Emerick Aubameyang, o avançado que se continua a multiplicar em golos no Arsenal, apesar de o clube estar com valentes dificuldades em curar a ressaca após ter ingerido, durante 23 pontos, enormes quantidades de convivência com Arsène Wenger.
16h47: Um lugar acima da muralha humana ficou Hugo Lloris, também guarda-redes e capitão do Tottenham que chegou à final da Liga dos Campeões e, agora, é treinado por José Mourinho.
Logo a seguir, na 22.ª posição, ficou Heung Min-Son, avançado sul-coreano, igualmente residente no clube do norte de Londres - e a ligação português continua, pois, de quando em vez, convive com Paulo Bento quando ele o convoca para a seleção da Coreia do Sul.
16h37: As revelações não param. Kalidou Koulibaly, enorme central canhoto do Nápoles, e Marc-André Ter Stegen, o guardião-mor da baliza do Barcelona, ficam empatados no 24.º lugar da lista para a Bola de Ouro.
Em baixo, uma fotografia recente do guarda-redes alemão.
John Greim/Getty
16h31: Não que conte, neste momento, para grande coisa, mas, há pouco, o Observatório de Futebol do CIES (Centro Internacional de Estudos do Desporto) enviou um e-mail às redações para informar de uma conclusão dos seus estudos semanais - não há jogador de campo que, na última década, tenha estado mais minutos em campo, em jogos do campeonato, do que Lionel Messi.
A entidade mostra que o argentino esteve em 83,4% dos minutos jogados pelo Barcelona na La Liga, nos anos 2010. Apenas Steve Mandanda, guarda-redes do Marselha (84,2%) contou mais tempo em campo do que Messi, que chegou aos 28.309 minutos.
16h15: No lote dos 26.º classificados estão Karim Benzema, o francês artilheiro do Real Madrid, e Georgino Wiljnaldum, médio holandês que joga no intenso e pressionante Liverpool, clube que venceu a última Liga dos Campeões e que tem sete jogadores entre os 30 nomeados para o prémio (não há quem tenha mais).
Tudo isto foi escrito, em grande parte, para justificar a presença desta bela foto de família no nosso relato.
Andrew Powell/Getty
16h10: Aí está, uma primeira novidade que nos interessa.
João Félix foi o 28.º melhor jogador do mundo, em 2019, para os jornalistas que votaram na Bola de Ouro. O português, que tem cerca de uma época e meia de futebol sénior jogada na carreira, ficou empatado com o holandês Donnie Van der Beek, do Ajax, e o brasileiro Marquinhos, do PSG.
15h55: Com o tempo que resta até termos as novidades, há tempo para ver e ouvir Luka Modric contar como olhou para o telemóvel, não conheceu o número e, como tal, não atendeu a chamada que a revista francesa lhe fez, o ano passado, a informar que era o vencedor da Bola de Ouro.
15h45: Ora, boa tarde. Mais um ano, mais uma volta neste cíclico carrossel dos prémios individuais num desporto coletivo em que nada se consegue sem o resto da gente que está em campo. Mas, pronto, isso é outra conversa inconclusiva para se ter. Esta é sobre quem vai suceder a Luka Modric e levar uma Bola de Ouro no avião de volta para casa.
É dia de cerimónia para entregar o prémio que a "France Football" criou em 1956 e que já teve Eusébio da Silva Ferreira (1965) e Luís Figo (2000) a ganharem, antes do faminto Cristiano Ronaldo a conquistar por cinco vezes (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017). O que nos leva ao cerne da questão: será que é esta segunda-feira que ganha uma sexta bola revestida a ouro?
A pergunta aplica-se ao português e ao argentino com quem divide, há uma década, tudo quanto é discussão sobre estas coisas. Lionel Messi também é dono de cinco prémios (2009, 2010, 2011, 2012 e 2015) e os rumores de que está em Paris apenas a fazer tempo para lhe entregarem a sexta começaram na semana passada - emissários da "France Football" já terão ido a Barcelona informá-lo do sucesso iminente e uma suposta lista final do resultado da votação apareceu, misteriosamente, nas redes sociais.
Seja como for, a cerimónia arranca às 19h30 e só lá para as 20h50 saberemos quem foi o melhor jogador de futebol do mundo em 2019 para um júri composto por jornalistas. Até lá, haverá quatro prémios por atribuir:
- Bola de Ouro feminina - Prémio Yashin (melhor guarda-redes) - Prémio Kopa (melhor jogador jovem)
Os senhores da "France Football" são muito gentis e, para não nos deixarem de água na boca durante toda uma tarde, às 16h vão começar a divulgar a classificação final dos 30 nomeados para a Bola de Ouro. Vamos a isso.