"Estarás sempre nos nossos corações": é desta forma que a Associação de Futebol Argentino (AFA) se despede com a "mais profunda dor" pela morte da "nossa lenda".
Cristiano Ronaldo despede-se de "um amigo" e "o mundo despede-se de um génio eterno", que o craque português não hesita em considerar "um dos melhores de todos os tempos". No post partilhado no Twitter, Ronaldo aparece ao lado do "mágico inigualável" Maradona.
Tantas vezes comparado a Maradona, Lionel Messi recorda os "lindos momentos vividos com ele" e diz que o mais mundano dos deuses "nos deixa mas não se vai, porque Diego é eterno".
Também Mourinho partilhou uma fotografia ao lado de "Don Diego". Na sua conta pessoal do Instagram, o treinador português escreveu: "joder amigo, te echo de menos".
Semelhante no estilo e na irreverência, Paulo Futre diz que Maradona "voltou ao céu" e que, a partir de agora, "descansa em paz o mais grande entre os grandes". No Twitter, Futre é categórico como foi nos relvados: "Se me perguntarem o que é o futebol, o futebol eras tu, Diego".
Riquelme, um dos herdeiros da pesada camisola 10 na seleção argentina e no Boca Juniors, deixou um "obrigado por tudo", seguido de um "até sempre, Diego".
O antigo dianteiro Gabriel Batistuta despediu-se do "querido Diego", por quem chora e a quem deixa um "eterno agradecimento".
Até do Brasil, país historicamente rival, chegam mensagens de devoção a Maradona. Apelidado como o Rei do futebol, Pelé teve de dividir durante décadas o trono após o princípe argentino ter encantado o mundo. Não se cruzaram nos revaldos, mas, no Twitter, Pelé escreveu: "Espero que possamos jogar à bola juntos no céu", lamentando a morte de "um grande amigo".
O Boca Juniors, histórico clube argentino que colocou Maradona no montra do futebol mundial, deixa um "eterno agradecimento" ao "eterno Diego".
Já o Barcelona deixa um "obrigado por tudo" ao "ícone do futebol" que representou os blaugrana entre 1982 e 1984, até ter trocado o certo pelo incerto, quando lhe foi apresentado o ousado projeto desportivo do Nápoles.
Também o Nápoles, emblema italiano que Maradona defendeu entre 1984 e 1991, se despediu do antigo camisola 10. "Para Sempre. Adeus, Diego".
O Sevilha, clube que o astro argentino representou na época 1992/1993, enalteceu, em verso, a grandeza do "Eterno Diego".
O "baixinho" Romário relembra o "amigo" e "hermano", a "lenda", "o menino que se foi cedo demais" e que "levou muita felicidade ao seu país e encantou todos nós". O antigo internacional canarinho, que nem é muito dado a elogios, destaca a "alegria e personalidade única" do "melhor" dos jogadores que viu em campo. "Nunca foi um adversário", garante Romário, a quem Maradona chamava "Chapolin".
Até mesmo o River Plate, o eterno rival do Boca Juniors, evocou a grandeza de um craque infinito.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tribuna@expresso.impresa.pt