Na sua franqueza, Ruben Amorim reconheceu o fator divergente que levou o Manchester United a sair derrotado de Londres. “As bolas paradas mataram o jogo”, lamentou, o seu desalento evidente ao clamar que “até aí não tinha havido muitas oportunidades”. O treinador referia-se às magicações do Arsenal, vencedor por 2-0, com ambos os golos vindos de cantos onde “eles puseram muitos jogadores perto do guarda-redes e foi quase impossível lutar pela bola”. Por hábito translúcido nas suas explicações, desta vez o português ficou-se pela rama, pois a relação do Arsenal com as bolas paradas longe está de se sustentar apenas na aglomeração de corpos. Pode é atribuir-se a um só homem.
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