Depois de montar as equipas que não deixaram ganhar o Paris Saint-Germain em ‘modo Catar’ em França, o português dirige agora o projeto que conquistou a Liga dos Campeões. Este é o perfil do homem que se fartou de ser treinador, reinventou-se e hoje dá palestras em universidades, onde diz: “Uma cabeça quadrada nunca entenderá uma bola redonda.”
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Pouco mais de três minutos demorou, em Munique, a descer ao relvado e a encontrar Luis Enrique no miolo dos saltos, dos gritos e dos choros dos jogadores do Paris Saint-Germain. Tão incontestada e sem espinhas foi a vitória, por 5-0, contra o Inter de Milão, que o árbitro nem um segundo de compensação concedeu à final, livrando Luís Campos de uma espera maior. Quando envolveu o treinador num abraço, o português grisalho, engravatado, com óculos de massa grossa, forçou o afago de corpos onde estavam duas das reluzentes pontas do tridente que manda no clube francês. E era no homem nascido em Fão, perto de Esposende, formado em Educação Física, onde residia a maior fatia de poder.
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