O porta-voz da Federação Iraniana de Futebol (FFI), Amir-Mehdi Alawi, revelou que os Estados Unidos da América recusaram a entrada da delegação iraniana no país para assistir ao sorteio do Mundial 2026, que se realiza já no próximo dia 5 de dezembro.
Vários membros viram o visto negado, nomeadamente o selecionador iraniano, Amir Ghlenoei, e o presidente da federação, Mehdi Taj.
De acordo com o jornal iraniano “Shargh”, Mehdi Taj já falou com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, para o colocar a par da situação, na expectativa de que o dirigente possa resolver o problema.
Devido às alterações e restrições na entrada do país impostas por Donald Trump, esta não é a primeira vez que profissionais do desporto são proibidos de entrar nos Estados Unidos.
Um dos casos mais recentes aconteceu com Hugo Calderano. O mesatenista brasileiro não chegou a disputar o torneio WTT Grand Smash nos Estados Unidos por problemas burocráticos com o visto para entrar no país. Com passaporte português, Hugo deveria ter autorização eletrónica para entrar nos EUA, sem necessidade de visto. Porém, após contactar a Alfândega e Proteção de Fronteiras do seu país, o atleta descobriu que não poderia obter a dispensa devido a uma viagem que realizou a Cuba em 2023.
A seleção feminina de Cuba, também, foi uma das lesadas, ao não conseguir participar num torneio em Porto Rico, devido à rejeição do visto pela embaixada americana.
Segundo a Federação Cubana de Voleibol (FCV), ao todo 16 vistos foram negados (de 12 jogadoras, dois membros da equipa técnica, um árbitro e um dirigente da equipa).
A seleção de basquetebol feminina do Senegal não conseguiu entrar no país e teve de cancelar o período de estágio de 10 dias entre 22 de junho e 3 de julho.
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