Exclusivo

Futebol internacional

Tubarões sem fronteiras: a diáspora que levou Cabo Verde ao Mundial

Tubarões sem fronteiras: a diáspora que levou Cabo Verde ao Mundial
ELTON MONTEIRO INFORPRESS

O perfil da seleção de Cabo Verde, que esta semana se qualificou para o Campeonato do Mundo, é hoje o de uma equipa global: defesas formados em academias francesas, médios que competem em ligas neerlandesas e portuguesas, avançados forjados nas escolas inglesas. Há quem traga a disciplina tática do futebol europeu e quem preserve a alegria improvisada das ruas de Mindelo ou da Praia

Foi preciso esperar meio século de independência, incontáveis travessias entre ilhas e continentes e uma fé que nunca se deixou naufragar, para que Cabo Verde pudesse finalmente escrever o seu nome entre os grandes do futebol mundial. No dia 13 de outubro de 2025, os “Tubarões Azuis” venceram Essuatíni por 3-0, na Praia, e garantiram o apuramento, pela primeira vez na história, para o Campeonato do Mundo de 2026. A notícia correu célere entre os bairros de Achada Santo António e os subúrbios de Roterdão, entre os cafés de Mindelo e os arrabaldes de Paris. Cabo Verde está no Mundial.

Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: AAbreu@expresso.impresa.pt