Benfica. Todas as notícias sobre a crise do tetracampeão eram manifestamente exageradas. Bem mais preocupantes do que os maus resultados – 4 derrotas e 15 golos sofridos em 7 jogos –, pouco ou nada relevantes nesta fase preparatória, foram as exibições paupérrimas, sobretudo quando o Benfica se encontrou com adversários da sua dimensão europeia, como foram o caso de Arsenal e de Red Bull Leipzig, equipas que até se apresentaram em campo repletas de segundas linhas. Nada de novo, até pela chegada de jogadores a conta-gotas durante a pré-temporada, a que se juntaram algumas lesões em unidades nucleares (e em potenciais revelações, como é o caso do médio-ofensivo croata Krovinovic, contratado ao Rio Ave), cenário que se repete em anos de grandes competições internacionais de seleções. O Benfica regressou à terra, e a pré-depressão, agravada pelas lesões de Júlio César e de Grimaldo, rapidamente se tornou em euforia com as vitórias – e exibições – retumbantes ante Vitória de Guimarães – primeira meia-hora soberba – e Sporting de Braga – sessenta minutos de grandíssima qualidade e enorme facilidade em chegar a zonas de definição – por 3-1. Tudo se torna mais simples no regresso ao nosso planeta, mesmo quando se encaram o quarto e o quinto classificados do exercício anterior. O tridente insigne formado por Jonas, Pizzi e Seferovic, uma potente lança no ataque à profundidade e subtil a fornecer apoios frontais, o que atesta, mais uma vez, o acerto do scouting dos encarnados nas investidas no mercado europeu, que poderá passar a ser designado por Jozzivic.
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