É uma regra de ouro: sabemos há não sei quanto tempo que, por cada substituição feita num jogo, o árbitro concede uns 30 segundos compensatórios, uma espécie de bónus pelo tempo perdido a verem-se jogadores a entrar e a sair de campo. Um jogo ter mais três minutos no final para se jogar — como um exercício de contrabalanço por seis substituições feitas — é, porém, quase um ato de repetido gozo na cara de quem vê, joga ou trabalha em futebol. Sobretudo se o fizer em Portugal.
A piada faz-se sozinha, por ser tão descarada: num desporto cujas regras ditam que a duração é sempre de 90 minutos, a média de tempo em que a bola esteve a mexer nas 21 jornadas da Liga NOS já realizadas esta época é de 49,26 minutos, segundo dados da InStat recolhidos pelo Expresso. Chama-se a isto tempo útil de jogo; em Portugal, parece ter o defeito da inutilidade, porque uma partida de futebol tem duas partes e neste burgo não se joga em praticamente uma delas.
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