O anúncio surgiu na noite de domingo e, à hora de almoço desta segunda-feira, quem lidera os clubes que mais regularmente participam nas competições europeias da UEFA criticou os 12 clubes que pretendem começar uma nova prova. O primeiro foi Jorge Nuno Pinto da Costa.
O presidente do FC Porto revelou que "houve contactos informais de alguns clubes" para averiguar a postura do clube. "Mas não demos grande atenção por duas razões: a União Europeia não permite que haja um circuito fechado, provas como a NBA nos Estados Unidos. Em segundo, estando a nossa Federação contra isso e fazendo ela parte da UEFA, estando nós enquadrados nesse quadro, não podemos participar numa coisa que é contra os princípios e regras da União Europeia", explicou, durante a conferência de imprensa em que o FC Porto anunciou o reembolso de empréstimos obrigacionistas.
Seguiu-se Frederico Varandas, presidente do Sporting que em resposta à agência "Lusa" descreveu a Superliga Europeia como indo "contra todos os princípios democráticos e de mérito que devem imperar no futebol", tendo em conta "a informação recolhida até ao momento.
De Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, ainda não se conhece qualquer declaração sobre a nova competição, embora também a "Lusa" cite uma fonte oficial do clube para noticiar que o clube se mantém contra a dita prova.
Em novembro de 2020, contudo, Domingos Soares de Oliveira, diretor financeiro do Benfica, reconheceu que "se acontecer [o convite para uma Superliga Europeia] quase nem é preciso pensar, mas preferia que não acontecesse".
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