Não importa para onde olhemos — o futebol parece estar sempre no meio de nós. Isso ainda é mais evidente quando olhamos para fugas de informação sobre estruturas offshore. Nos escândalos financeiros divulgados nos últimos anos à volta desta indústria, é raro não haver empresas-fantasma a canalizar pagamentos para jogadores, treinadores e empresários de forma oculta, contornando impostos e conflitos de interesses. Apesar disso, encontrar um nome como Fernando Santos, um treinador conhecido por nunca ter sentido necessidade de contratar um agente para o representar, é uma surpresa. Mas aconteceu.
No meio dos 11,9 milhões de ficheiros dos Pandora Papers, um projeto coordenado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), de que o Expresso é parceiro, foi descoberto um acordo de cedência de direitos de imagem no valor de €480 mil que envolveu o selecionador nacional de Portugal quando era treinador do Benfica, há 15 anos.
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