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As dúvidas de FC Porto e Benfica contrastaram com as certezas do Sporting

As dúvidas de FC Porto e Benfica contrastaram com as certezas do Sporting

Blessing Lumueno

Treinador de futebol

O treinador e analista Blessing Lumueno faz o retrato tático dos jogos dos três grandes desta última jornada. E apesar das vitórias de Sporting, Benfica e FC Porto, há coletivos com mais certezas do que outros

O Boavista teve uma entrada forte em Alvalade, com duas situações de golo que não conseguiu finalizar. Numa delas, um deficiente controlo da profundidade de Coates com a bola descoberta. É verdade que à distância a que a bola se encontra da defesa permite alguma margem de conforto aos defesas para não começar logo a baixar, esperando que rapidamente alguém consiga pressionar o portador da bola, mas Kenji Gorré fez um movimento tão bom a percorrer a linha defensiva horizontalmente, e só acelerou no sentido da baliza depois do colega executar o passe, que foi muito evidente a pouca preparação dos centrais para, nesse lance, defenderem as suas costas.

Depois, há uma bola parada que poderia ter dado golo, mas o jogo dos axadrezados acabou aí. Não estarei muito longe da verdade se disser que, apesar destes percalços, e porque é impossível controlar uma equipa durante o jogo inteiro, o plano de jogo do Sporting nunca esteve em causa.

Rúben Amorim preparou a equipa para carregar as costas de Javi Garcia com velocidade (Nuno Santos), e os lançamentos longos do Sporting foram uma constante. A escolha de Nuno Santos justifica-se facilmente por ser um jogador mais talhado para aproveitar espaços do que para combinar, e por ser muito agressivo a atacar a baliza em passe, cruzamento, ou em remate.

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