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E-toupeira. Ex-assessor do Benfica Paulo Gonçalves condenado a pena suspensa por corrupção ativa

E-toupeira. Ex-assessor do Benfica Paulo Gonçalves condenado a pena suspensa por corrupção ativa
ANTÓNIO COTRIM/LUSA

“Foi uma surpresa a condenação pelo crime de corrupção, dada a inexistência de qualquer prova da prática deste crime, pelo que iremos recorrer”, afirmou a defesa de Paulo Gonçalves, que irá recorrer

Lusa e Expresso

O ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves foi condenado a dois anos e seis meses de pena suspensa por corrupção no julgamento do processo E-toupeira, adiantou esta quarta-feira a defesa do antigo dirigente dos encarnados, que já prometeu recorrer.

Em declarações à Lusa, o advogado Tiago Rodrigues Bastos confirmou a condenação de Paulo Gonçalves, salientando que o tribunal apenas validou a acusação do crime de corrupção entre os 50 crimes que lhe eram imputados.

“Foi uma surpresa a condenação pelo crime de corrupção, dada a inexistência de qualquer prova da prática deste crime, pelo que iremos recorrer”, afirmou.

Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, estava acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.

O caso E-toupeira remonta a 2018, quando o MP acusou o antigo assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro e a SAD do Benfica de vários crimes. Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD ‘encarnada’.

De acordo com a SIC Notícias, José Augusto Silva foi condenado a cinco anos de cadeia, igualmente com pena suspensa. Júlio Loureiro foi absolvido.


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