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Do Marítimo europeu ao sofrimento recente, crónica da descida do 3.º clube com maior percentagem de assistências na I Liga

Do Marítimo europeu ao sofrimento recente, crónica da descida do 3.º clube com maior percentagem de assistências na I Liga
HOMEM DE GOUVEIA/Lusa

Apesar de só Benfica e FC Porto terem tido, em média, os estádios com maior taxa de ocupação, o clube insular caiu à II Liga pela primeira vez em 38 anos. Uma descida que se segue a anos de gradual perda de competitividade, longe da regular presença nos lugares cimeiros de outrora

Do Marítimo europeu ao sofrimento recente, crónica da descida do 3.º clube com maior percentagem de assistências na I Liga

Pedro Barata

Jornalista

Já largos minutos tinham passado desde que o penálti falhado por Félix Correia selara a descida do Marítimo à II Liga, no playoff frente ao Estrela da Amadora, e ainda havia muitos desolados adeptos à procura de explicações junto de José Gomes, técnico dos insulares, ou de Edgar Costa, o experiente capitão natural de Câmara de Lobos. Olhando às faces que alternavam entre a tristeza e a indignação, era possível constatar que, para a maior parte dos que ali estavam de lágrimas a escorrerem pelos olhos, o cenário que se viverá em 2023/24 representará uma experiência vital totalmente nova.

Desde 1985/86 que o Marítimo estava de forma consecutiva na I Liga, o que significa que só quem tiver mais de quatro décadas de existência é que se recordará de ver os rubro-negros fora da elite da bola nacional. Tirando Benfica, FC Porto e Sporting, presentes em todas as edições do principal campeonato, só o SC Braga militava há mais tempo na máxima categoria.

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