Já largos minutos tinham passado desde que o penálti falhado por Félix Correia selara a descida do Marítimo à II Liga, no playoff frente ao Estrela da Amadora, e ainda havia muitos desolados adeptos à procura de explicações junto de José Gomes, técnico dos insulares, ou de Edgar Costa, o experiente capitão natural de Câmara de Lobos. Olhando às faces que alternavam entre a tristeza e a indignação, era possível constatar que, para a maior parte dos que ali estavam de lágrimas a escorrerem pelos olhos, o cenário que se viverá em 2023/24 representará uma experiência vital totalmente nova.
Desde 1985/86 que o Marítimo estava de forma consecutiva na I Liga, o que significa que só quem tiver mais de quatro décadas de existência é que se recordará de ver os rubro-negros fora da elite da bola nacional. Tirando Benfica, FC Porto e Sporting, presentes em todas as edições do principal campeonato, só o SC Braga militava há mais tempo na máxima categoria.
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