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E agora, Marítimo? Entre brigas internas e más decisões, madeirenses estão de luto pela descida

E agora, Marítimo? Entre brigas internas e más decisões, madeirenses estão de luto pela descida
Gualter Fatia

O clube vive um “pesadelo” cuja dimensão ultrapassa os resultados desportivos. Este domingo à noite, ao apito final do jogo com o Estrela da Amadora, o Marítimo caiu para a II Liga e perdeu, nesse instante, os 8 milhões de euros das transmissões televisivas e metade da subvenção do governo regional. A falta de dinheiro irá obrigar a uma reestruturação e o maior medo é que seja necessário despedir funcionários

E agora, Marítimo? Entre brigas internas e más decisões, madeirenses estão de luto pela descida

Marta Caires

Jornalista

O presidente do Marítimo mal conseguiu ler o comunicado que trazia escrito e teve de parar várias vezes, mas, mesmo em lágrimas, pediu desculpas aos sócios e aos adeptos e anunciou a convocatória de uma assembleia geral para preparar a próxima época. As primeiras palavras de Rui Fontes após a despromoção foram breves, emotivas e reveladoras do estado de espírito da direção e do clube.

Ainda conseguiu dizer, nos dois minutos de conferência de imprensa, que, nesta época, “muito correu mal”. Não explicou o quê, mas assumiu a responsabilidade por “um dos dias mais tristes da história do Marítimo, o primeiro dia em que os sócios acordaram sem o seu Marítimo na I Liga”. E de facto é preciso recuar 40 anos, até à época de 1982/1983, ano em que clube madeirense caiu para a então II Divisão para voltar a subir em 1985. Só que esse é um passado muito distante para a maioria dos adeptos que encheram os Barreiros no último jogo.

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