O assunto fez faísca e o subsequente fogo chamou muita atenção, em parte, por envolver um clube dos ditos grandes. O Sporting não jogou em casa do Famalicão, no sábado, por muitas baixas médicas terem sido submetidas na esquadra da cidade nortenha, que ficou sem agentes suficientes para assegurar o policiamento do jogo num estádio com capacidade para 5307 pessoas. A confiar que era uma partida com lotação esgotada, no interior do recinto teriam de estar, pelo menos, 26 polícias, confiando também que o encontro foi catalogado de nível 1 por envolver um visitante como o Sporting, que motiva um êxodo de muitos adeptos.
Os requisitos da Liga de Clubes assim o obrigariam e essa responsabilidade, a de assegurar a segurança no interior do estádio e de requisitar policiamento, era do Famalicão, segundo a lei. O rácio de um agente da polícia por cada 200 adeptos caso o jogo seja considerado de alto risco - sinónimo de nível 1 - serve de indicador mínimo, podendo o clube anfitrião aumentar o número de elementos consoante ache necessário.
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