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Futebol nacional

A nova geração de dirigentes não largou a velha tendência de criticar os árbitros: “A conversa de melhorar o futebol português é treta”

A nova geração de dirigentes não largou a velha tendência de criticar os árbitros: “A conversa de melhorar o futebol português é treta”
Ben Stansall

Os pontapés na bola em Portugal e tudo o que os rodeia estão, mais uma vez, a viver um período de polémica com as arbitragens, com críticas e trocas de acusações constantes. A culpa vem da falta de cultura desportiva e cívica, e mora sobretudo em quem lidera o Benfica, o Sporting e o FC Porto. Pelos três grandes, que arrastam mais gente e são mais mediatizados, se entende muita da origem deste clima. É tudo vivido de forma tão extremada que mais parece uma guerra constante, sem quartel, em que perder não só não é aceitável como implica humilhação”, lamenta o sociólogo João Nuno Coelho

A declaração mais recente, até ver, porque as intervenções não têm cessado, coube a Rui Costa. “O futebol português está doente”, queixou-se o presidente encarnado, no domingo à noite, pouco depois do jogo contra o Casa Pia, na Luz, acabar com um 2-2 no resultado. “O que se está a passar é demasiado grave. Foram dados dois pontos a uma equipa e tirados dois pontos a outra. Assim se ganham campeonatos. É demasiado grave e o Benfica não pode ficar calado”, criticou, no desfecho do terceiro encontro esta época, em casa e para o campeonato, em que a equipa sofreu um golo do empate nos descontos. 

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