Dois diplomas de uma assentada para Portugal no triatlo: Vasco Vilaça termina em quinto, Ricardo Batista em sexto

O calor intensifica-se no final da manhã de Paris. Depois da trovoada da madrugada e da chuva do começo da manhã, o sol, sol com humidade, condições que tornavam o esforço ainda mais difícil.
Neste cenário, correndo pelo centro da capital, dois portugueses perseguiam, na última volta da parte de corrida do triatlo, dois franceses. Léo Bergere era terceiro, Pierre Le Corre quarto, Vasco Vilaça quinto, Ricardo Batista sexto.
Foi uma competição de sofrimento para os portugueses, primeiro perseguindo uma fuga no ciclismo, depois indo de trás para a frente na corrida. Os dois, em parceria, perseguindo uma hipótese de medalha. Não deu para pódio, deu para diploma.
No fim desta prova, desta prova que foi adiada e quase modificada, desta prova que decorreu sob a nuvem das condições do Sena, Portugal conseguiu dois diplomas, numa excelente exibição de Vilaça e Batista. Na meta, na Ponte Alexandre III, spritaram entre eles. Vasco foi quinto, Ricado foi sexto.
Numa reviravolta brutal, o britânico Alex Yee conseguiu o ouro, ultrapassando o neo-zelandês Hayden Wilde. O bronze foi para o francês Bergere, que foi 13 segundos mais rápido do que Vilaça, a distância que separou Portugal do pódio.
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