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Jogos Olímpicos de Paris 2024

“Isto são os Jogos do povo!”: na Paris dos bilhetes milionários, o ciclismo trouxe a chama olímpica para a rua. E de graça

“Isto são os Jogos do povo!”: na Paris dos bilhetes milionários, o ciclismo trouxe a chama olímpica para a rua. E de graça
David Ramos/Getty

É difícil assistir a Simone Biles ou León Marchand sem pagar mais de €200 pelo bilhete, entrando em recintos onde uma água custa €7. Mas, na prova vencida por Remco Evenepoel, a modalidade esteve, pelo segundo dia nos Jogos Olímpicos, acessível a quem o fosse ver, grátis nas ruas parisienses. Entre críticas ao “elitismo” dos preços e “compreensão”, o ciclismo trouxe um banho de multidão

“Isto são os Jogos do povo!”: na Paris dos bilhetes milionários, o ciclismo trouxe a chama olímpica para a rua. E de graça

Pedro Barata, enviado aos Jogos Olímpicos de Paris 2024

Jornalista

Montmartre, a colina situada no 18.º bairro de Paris, a zona artística e boémia na margem direita do Sena, a elevação dominada, no topo, pelo Sacré-Cœur. Montmartre é, também, o maior estádio de ciclismo do mundo.

Faltam ainda algumas horas para que os ciclistas passem pelas ruas empedradas e estreitas próximas ao Moulin Rouge, desbravando-as no circuito final da prova das bicicletas. Mas, desde cedo, o ambiente em Montmartre é quente, vívido, cheio de expetativa. As pessoas vão marcando lugares perto das barreiras que, dentro de algum tempo, as separarão dos ciclistas. Os neerlandeses, sobretudo eles, parecem desfrutar particularmente do princípio de tarde, virando cervejas e simulando sprints a pé, colina acima.

É numa das ruas paralelas ao percurso que os corredores farão que estão dois adolescentes, cada um com uma bandeira. Um tem a de Portugal, o outro a de França. São Marcos e Antony e a razão para irem transportando, à vez, as cores de cada um dos países é hereditária. “Somos luso-descendentes. Franceses, mas também portugueses”, contam à Tribuna Expresso.

Já nasceram em França, mas vão “regularmente” a Portugal e falam um português razoável. Os pais, explicam, fazem questão de os “obrigar” a praticar a língua dos antepassados. São de um bairro na periferia parisiense, onde há “muitos miúdos luso-descendentes que não tentam falar português”, o que eles acham “errado”.

Marcos e Antony estão por Montmartre à procura do melhor lugar para ver o ciclismo. Queixam-se que é “impossível” ir a outras provas dos Jogos, devido ao preço dos bilhetes. “Mas, se isto vem à nossa cidade, queríamos assistir, pelo menos, a uma competição!”, exclama Antony, o mais falador da dupla.

Tal como os dois jovens, que conseguem um espaço mais elevado que o passeio normal para aplaudir os corredores, milhares e milhares de pessoas povoam as ruas de Paris para ver o desfile em cima de duas rodas. Montmartre, a zona mais espetacular do percurso, é onde se concentram a maior parte dos espetadores, mas perto da Torre Eiffel ou nas margens do Sena também há uma brutal maré humana.

Estamos no nono dia oficial de Jogos Olímpicos e esta é somente a segunda competição grátis, acessível para todos nas ruas da capital. Depois do triatlo, o ciclismo. Faltam ainda, como modalidades em que não se pagará bilhetes, a natação de águas abertas e a maratona.

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