Os dois primeiros passos estão dados. Falta o terceiro, o mais difícil, o mais glorioso.
Depois de garantir tranquilamente a passagem às meias-finais, Fernando Pimenta voltou a ser dos melhores na antecâmara da luta pelas medalhas. Nas meias-finais de K1 1.000 metros, o limiano foi o 2.º melhor.
Entrando nas águas pouco depois de Teresa Portela, a prova do português foi tremendamente autoritária. Pimenta partiu bem, era o líder aos 250 metros da competição e guardou sempre uma grande margem para o 5.º, numa meia-final em que os quatro melhores se apuravam.
Na parte final, Fernando Pimenta geriu os esforços, guardando já forças para a luta do pódio. O limiano fez o percurso em 3:29.14 minutos, atrás do húngaro Balint Kopasz, que o terminou em 3:28.76 minutos.
É a quinta final olímpica para Fernando Pimenta, depois da de K2 1.000 metros de Londres 2012 (2.º), das de K1 1.000 metros (5.º) e K4 1.000 metros do Rio 2016 (6.º) e da de K1 1.000 metros de Tóquio 2020 (3.º). Uma regularidade que, para o homem das 145 medalhas internacionais, é o enésimo atestado à consistência de um atleta histórico.
Mas Fernando quer mais. Veio aqui para ter mais. Às 12h10, a disputa será por atingir um estatuto único na história do desporto português: ser o primeiro com três medalhas olímpicas.
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