Velocista português, de apenas 19 anos, chegou à final com o 2.º melhor tempo das eliminatórias, mas a má partida acabou por ser decisiva para ficar fora das medalhas
Jornalista
As boas indicações dadas nas eliminatórias não se materializaram em medalha, mas Mamudo Baldé sai de Paris como um dos nomes a acompanhar no futuro do desporto paralímpico em Portugal. O jovem de 19 anos, nos primeiros Jogos Paralímpicos, foi 5.º classificado na final dos 100 metros T54, com 14.19 segundos, longe dos 13.75 que foram recorde nacional e que havia conseguido de manhã, quando foi o 2.º mais rápido da primeira ronda. Dá mais um diploma a Portugal nestes Jogos Paralímpicos.
O atleta da Associação Jorge Pina, que até era mais apaixonado pelo basquetebol do que pelo atletismo em criança, não arrancou bem, recuperando o ritmo já mais para meio da prova. Não seria suficiente para ultrapassar o novo campeão paralímpico, o mexicano Juan Pablo Cervantes, que surpreendeu os maiores favoritos, o tailandês Athiwat Paeng-Nuea, campeão em Tóquio e recordista mundial, e o finlandês Leo-Pekka Tahti, quatro vezes ouro paralímpico nesta prova.
Depois de um 8.º lugar nos Mundiais de Kobe este ano e de um 12.º nos Mundiais de 2023, Mamudo Baldé sobe mais um patamar com estes 5.º lugar em Paris.
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