Muller é a Alemanha: o rigor, o chegar às 9h para entrar às 9h e não fazer pausas para fumar (Lá em Casa Mando Eu e o seu Most Hated Player)

Catarina Pereira (Lá em Casa Mando Eu)
Cronista da Tribuna Expresso
Quando me lançaram o desafio de escrever sobre o Most Hated Player da equipa adversária de Portugal, pensei imediatamente: “Finalmente, um texto para o qual eu e o Muller nascemos”. E aviso já que vou escrever sempre Muller sem trema ( ¨ ), porque obviamente que o Muller tinha de ter trema: primeiro, porque é o cúmulo do alemão; depois, porque faz questão que eu – e o meu teclado - não gostemos dele.
Visto o jogo deste sábado, a tentação era grande para escrever sobre Gosens. (Outro, cujo nome era difícil ser mais alemão. A seguir a Muller, penso que até seja o nome mais alemão que eu já vi. Gosens. Se isto é nome de gente, mesmo sem trema.) Mas olhem, se repararem bem, o Gosens só fez o que qualquer um de nós faria perante uma passadeira: atravessaria, às vezes olhando para ambos os lados antes de o fazer, às vezes só gozando com o Nelson Semedo
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