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Março sem loucura: o maior torneio do basquetebol universitário norte-americano vai jogar-se de bancadas vazias

Os Virginia Cavaliers foram os campeões universitários há um ano, em Minneapolis. Este ano, o March Madness jogar-se-à sem público
Os Virginia Cavaliers foram os campeões universitários há um ano, em Minneapolis. Este ano, o March Madness jogar-se-à sem público
Jamie Schwaberow

O March Madness é uma instituição norte-americana e uma das maiores festas do desporto do país. São 68 equipas, a jogar em várias cidades, com pavilhões a abarrotar. Mas este ano tudo será diferente: os riscos de contágio com o vírus da Covid-19 levaram a organização a fechar as bancadas do torneio, que se jogará sem público

Todos os anos é igual: entra-se em março e não se fala de outra coisa nos Estados Unidos. O March Madness é uma instituição: 68 equipas de basquetebol universitário de todo o país jogam umas contra as outras durante duas semanas e meia em diversas cidades norte-americanas e vão caindo até se chegar ao campeão. Nas bancadas, alunos de cada universidade e familiares dos jogadores acotovelam-se pelo melhor lugar, num ambiente de verdadeira festa.

Mas este ano não será assim. Um dos maiores e mais importantes eventos do calendário desportivo norte-americano vai jogar-se à porta fechada, com a NCAA, organizadora do torneio e de todo o desporto universitário no país, a tomar a medida drástica de fechar os pavilhões como forma de precaução para conter a propagação do vírus da Covid-19.

O comunicado da NCAA é bem claro: jogos do March Madness só com "o staff essencial e um número limitado de familiares". Esta decisão foi tomada antes da NBA suspender a época, depois do aparecimento de um caso da Covid-19 nos Utah Jazz, pelo que um cancelamento do torneio poderá ser ainda uma hipótese.

Tal como há um ano, os portugueses Neemias Queta e Diogo Brito, jogadores da Universidade de Utah State, jogarão o March Madness, após o triunfo na conferência Mountain West. A Final Four do torneio vai jogar-se no Estádio Mercedes-Benz de Atlanta, com 70 mil lugares que estarão, ao que tudo indica, vazios.

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