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“Não posso ir para a rua com o meu filho em cadeira de rodas”: o paralímpico Rafael Neto e a família vão ser despejados da casa onde vivem

“Não posso ir para a rua com o meu filho em cadeira de rodas”: o paralímpico Rafael Neto e a família vão ser despejados da casa onde vivem
José Fernandes

Rafael Neto, 19 anos, já representou Portugal em vários Europeus e Mundiais de atletismo adaptado. No verão acredita que pode renovar o título de campeão mundial dos 100m e 200m. A casa onde vive com os pais foi vendida e deram-lhes um ano para sair. O prazo termina em fevereiro e ainda não têm solução

“Não posso ir para a rua com o meu filho em cadeira de rodas”: o paralímpico Rafael Neto e a família vão ser despejados da casa onde vivem

Marta Gonçalves

Texto

“Não posso ir para a rua com o meu filho em cadeira de rodas”: o paralímpico Rafael Neto e a família vão ser despejados da casa onde vivem

José Fernandes

Fotos

A humidade nas paredes este ano não foi limpa: ficaram por esfregar e pintar mais uma vez de branco. Já não vale a pena. Durante o dia as janelas ficam abertas para ajudar a secar a água que escorre. Nos quartos, as malas cheias ocupam o caminho, as roupas foram tiradas para fora dos armários. Preparam a sua saída. Para onde? Não sabem. Rafael Neto e os pais, Maria do Céu e Fernando, têm menos de um mês para deixar a casa onde vivem há quase 14 anos.

É no hall de entrada do prédio que, sentados nas escadas, encontramos Rafael e a mãe. Encaminham-nos para um parque nas traseiras para conversar. Mais tarde percebemos por que não nos convidam a subir ao 4.º andar onde moram. “Aquilo não está em condições, se me vão mandar embora já não pinto as paredes e deixo a humidade ficar como está”, explica Maria do Céu num tom que anda entre a mágoa e a zanga. “Nós todos os anos tínhamos de pintar a casa por causa da humidade.”

Rafael nasceu com espinha bífida, um problema congénito do sistema nervoso que se desenvolve ainda durante a gravidez e, no seu caso, tem como consequência a paralisia da zona inferior do corpo. Desloca-se em cadeira de rodas desde sempre. “Não posso ir para a rua com o meu filho. Tenho como pagar uma casa com o meu rendimento, mais do que isso não consigo. Não posso ir para a rua com um cadeirante que tem os seus problemas. Estou a pedir ajuda a tudo e todos porque não posso ir para a rua com ele”, diz Maria do Céu.

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