
Uma medalha em Pequim mudou o curso da história. Quinze anos depois, Portugal volta a sonhar com um pódio nos Jogos Olímpicos, com o jovem Vasco Vilaça
Uma medalha em Pequim mudou o curso da história. Quinze anos depois, Portugal volta a sonhar com um pódio nos Jogos Olímpicos, com o jovem Vasco Vilaça
Jornalista
A medalha de prata de Vanessa Fernandes em 2008 foi, na verdade, ouro para o triatlo nacional. Entre aqueles Jogos Olímpicos de Pequim e os dias que correm, o nosso país passou de 976 atletas federados para 3630, com 120 clubes em vez dos 57 de então e com quase cinco vezes mais escolinhas, de acordo com os dados da Federação de Triatlo de Portugal (FTP). Um dos enfeitiçados foi Vasco Vilaça, uma daquelas esperanças especiais para os JO de Paris, no próximo verão, um rapaz com os pés na terra e o baú das possibilidades guardado bem perto das nuvens.
“Penso muito nos Jogos. É o sonho que tenho desde que sou criança, desde que vi a Vanessa ganhar a prata em Pequim. Quanto mais perto, mais obcecado fico”, confessa ao Expresso. Vilaça começou numa escolinha da modalidade aos seis anos. Era mais brincadeira do que outra coisa, como deve ser nessas tenras idades. O treino de corrida, por exemplo, era jogar futebol humano. O polo aquático tratava da componente de natação. De tanto brincar, fez amigos e assim se entranhou o triatlo, uma competição que prevê 1,5 quilómetros de natação, 40 de ciclismo e outros 10 de corrida.
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