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Portugal terá 13 atletas nos Mundiais de atletismo paralímpico. E há quem nem há um ano pratique a disciplina em que vai competir

Portugal terá 13 atletas nos Mundiais de atletismo paralímpico. E há quem nem há um ano pratique a disciplina em que vai competir
SC Braga

Já é conhecida a delegação que representará Portugal no Mundial de Atletismo Paralímpico, a realizar-se em Kobe (Japão) entre 17 e 25 de maio

Já são conhecidos os atletas que representarão Portugal no Mundial de atletismo paralímpico no Japão

“Treino há menos de um ano o salto em comprimento e de repente vou estar a fazê-lo no mundial. Só penso em voar”, realçou Sara Araújo, atleta de 22 anos que cumprirá a sua terceira internacionalização como sénior, à Tribuna Expresso.

A comitiva contará com 13 atletas, três a mais que a equipa que esteve presente na edição do ano passado, que teve lugar em Paris. Além dos quatro atletas medalhados em França (Carolina Duarte, Carina Paim, Miguel Monteiro e Sandro Baessa), os atletas Ana Filipe, Cláudia Santos, Cristiano Pereira, Helder Mestre, Igor Raevschi, Lenine Cunha, Mamudo Baldé, Márcia Araújo, Sara araújo e as guias Ana Mendes e Vera Castro completam o grupo de trabalho que se deslocará à cidade na baía de Osaka.

José Silva, responsável técnico que acompanhará a delegação ao Japão, reforça a importância de manter a consistência nos resultados conquistados em 2023: “Esperamos sempre entre uma a quatro medalhas, principalmente dos atletas medalhados em Paris, mas todos vão dar o seu melhor.”

Contrariamente ao ano passado, em que os quatro primeiros classificados contribuíam com a abertura de quotas para os Jogos, no Japão apenas os atletas medalhados a ouro e prata terão essa recompensa, com exceção dos atletas que já o conquistaram em 2023, que, independentemente dos resultados, estão impossibilitados de abrir novas quotas para os seus companheiros.

Apesar da tarefa dificultada na obtenção de vagas, Sara Araújo, atleta T12 (com acuidade visual superior à categoria T11 e/ou campo visual restringido a um diâmetro inferior a cinco graus) acredita no próprio potencial e no da equipa nacional. “É sempre um sinal de persistência. Já estive perto de ir aos Jogos uma vez, mas pelo ranking acabei por não conseguir. Quero continuar a trabalhar e vai haver sempre essa réstia de esperança. Ficaria super orgulhosa de mim própria por chegar a um patamar que muitos ambicionam.”

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tdelfim.estagiario@expresso.impresa.pt