Nos Jogos Paralímpicos 2024, Alex Santos começou a prova e rapidamente saiu do plano televisivo que continuou a seguir as embarcações que lideravam a corrida. Em apenas 200m, perdeu quase 9 segundos para o vencedor.
Num novo ciclo, quer-se sempre uma vida nova. Alex Santos prometeu “só parar no fim quando desmaiar ou os braços saltarem”. No entanto, deixar o máximo das suas capacidades nas águas de Milão ainda não foi suficiente para, aos 43 anos, ir além do quinto lugar nos Mundiais.
Também nesta ocasião, tal como em Paris, Peter Kiss (45.96) dominou. Alex Santos encurtou distâncias. Desta vez, conseguia ficar a apenas +5.95 do primeiro a cruzar a linha de boias que risca na leve ondulação o local onde se pode deixar de pagaiar.
Alex Santos, que chegava com o tempo de 50.85, melhor do que o registo de 51.92 que obteve na derradeira corrida, competiu na pista oito. Não se transcendeu e bastou-lhe olhar para o lado direito para ver grande parte da concorrência a escapar. Ainda não foi desta que conseguiu a primeira medalha em Mundiais.
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