Noutros tempos, terminar uma final em terceiro lugar talvez fosse motivo de uma cobrança exagerada de Pimenta para com Fernando. O bronze conseguido em K1 1000 soube “como se fosse ouro”. “Em 2015, conquistei a minha primeira medalha em K1 1000 nos Mundiais. Passados 10 anos, sou o único que conseguiu estar novamente nesse pódio.” A longevidade que sublinhou à RTP não significa ter ficado parado no tempo.
Há objetivos que levam uma vida a serem concretizados e outros que se conseguem à primeira tentativa. Os primeiros são mais comuns do que os segundos. Fernando Pimenta, esteve 36 anos sem conseguir ser campeão do mundo em K1 500. Em 2022, no Canadá, ficou em terceiro lugar. Quatro anos depois, na Alemanha, repetiu a posição. Em 2024, no Uzbequistão, foi até à prata. Desta vez, em Milão, voltou a não conseguir sagrar-se campeão do mundo.
Fernando Pimenta volta à água esta tarde (14h50) para disputar a final de K1 5000, o que o condicionou. Não estando completamente empenhado, acabou por ficar em quarto lugar (+1.28). O título acabou por ficar para o checo Josef Dostál.
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