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“O desporto pode impedir que os efeitos da guerra se perpetuem”: Vadym e Olha, os amputados da Ucrânia que vêm a Lisboa correr uma maratona

Ucranianos com ferimentos de guerra da Ucrânia vão correr a maratona de Lisboa.
Ucranianos com ferimentos de guerra da Ucrânia vão correr a maratona de Lisboa.
Nuno Fox

A guerra roubou membros a Vadym Svyrydenko e Olha Benda. Ele foi o primeiro soldado ucraniano pós-independência a perder o uso das quatro extremidades e começou a correr durante a reabilitação nos EUA, com os Marines, ela dedicou-se ao futebol para amputados. Ambos vieram a Portugal para, no domingo, atravessarem a Ponte 25 de Abril na corrida de oito quilómetros que está integrada na maratona de Lisboa

“O desporto pode impedir que os efeitos da guerra se perpetuem”: Vadym e Olha, os amputados da Ucrânia que vêm a Lisboa correr uma maratona

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Nuno Fox

Fotógrafo

Depois de quatro dias estendido na neve, paralisado pelos ferimentos, já nada podia ser feito para salvar as extremidades de quatro membros de Vadym Svyrydenko. “Esse foi o meu primeiro jackpot, tive dois: um de sorte e um de azar”, sorri o veterano. “Fui ferido logo no primeiro ano de guerra, em Debaltseve, perto de Donetsk, quando uma bomba explodiu perto de onde eu estava. Puseram-me numa carrinha para me transportar para o hospital, e essa carrinha explodiu, passou por cima de uma mina. Passei para outro veículo, que vinha atrás. Outra mina”.

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